Num texto escrito pelo presidente Michel Temer nesta segunda-feira (16), para deputados e senadores, ele diz ser vítima de “uma campanha implacável com ataques torpes e mentirosos”. Temer tenta se defender de acusações que estão sendo feitas contra ele por corrupção passiva, organização criminosa e obstrução de justiça, baseadas em delação premiada do empresário da JBS Joesley Batista.
O presidente, cuja segunda denúncia feita pela Procuradoria-geral da República (PGR) está sendo analisada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, enviou a carta para parlamentares da base aliada e também da oposição.
Uma parte do texto diz o seguinte: “São muitos os que me aconselham a nada dizer a respeito dos episódios que atingiram diretamente a minha honra. Mas para mim é inadmissível. Não posso silenciar. Não devo silenciar”, escreveu o presidente.
Ele ainda disse que as “afirmações falsas, denúncias ineptas alicerçadas em fatos construídos artificialmente sustentaram as inverdades que foram divulgadas” e que “a armação está sendo desmontada”. Temer deixou claro no texto que a denúncia apresentada pelos executivos da JBS tem como único objetivo derrubá-lo, citando ainda sobre a delação premiada do doleiro Lúcio Funaro, referente a vídeos divulgados há alguns dias.
“Agora trazem de volta um delinquente conhecido de várias delações premiadas não cumpridas para mentir, investindo contra o presidente, contra o Congresso Nacional, contra os parlamentares e partidos políticos”, defende na carta.
No final da carta, Temer trata a mensagem como sendo um “desabafo” e uma explicação”, afim de que todos saibam a verdade. É um desabafo. É uma explicação para aqueles que me conhecem e sabem de mim. É uma satisfação àqueles que democraticamente convivem comigo. É preciso restabelecer a verdade dos fatos. Foi a iniciativa do governo, somada ao apoio decisivo da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, que possibilitou a retomada do crescimento no país”, finaliza.
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