A Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados rejeitou o Projeto de Lei (PL 1879/15), do deputado Silvio Costa (PSC-PE), que obriga os provedores de serviços on-line que permitam portagens de terceiros a manter registro desses usuários (nome completo e CPF).
A legislação atual obriga o provedor de serviços a armazenar os registros de acesso aos serviços de internet, em condições sigilosas e ambiente controlado e seguro, pelo prazo de seis meses.
O relator, deputado João Derly (REDE-RS), alega que a medida implica ônus desnecessário de tratamento e armazenagem de informações para as empresas. “O nome e o CPF são facilmente encontrados na internet, o simples preenchimento desses dados não garante que eles foram informados por seus reais donos”, disse.
A despeito de ser favorável à identificação das postagens, o parlamentar acredita que iniciativas de restrição prévia prejudicam mais do que ajudam a dinâmica da internet. “Não precisamos restringir o caráter libertário da internet como um espaço para a manifestação”, frisou. Ele lembrou que a legislação já permite a identificação e punição sobre o mau uso.
Como a proposta foi rejeitada na comissão de mérito, será arquivada, caso não haja recurso para análise em Plenário.
Da Agência Câmara
Quer receber as principais notícias do Portal N10 no seu WhatsApp? Clique aqui e entre no nosso canal oficial.