Cientistas revelaram nesta terça-feira (20) o caso de um britânico de 23 anos de idade tornou-se a vítima de um dos casos mais estranhos de déjà vu já registrado na história da medicina. O homem disse que tinha parado de assistir TV, ouvir rádio e ler jornais ou revistas porque acreditava que já tinha visto isso antes. As informações são do Daily Mail.
Ele se sentiu “preso em um loop de tempo”, teve que abandonar a universidade, e foi atormentado por novos ataques quando ele viajou ao exterior para a um de seus resorts favoritos para tentar relaxar. No entanto os sentimentos estranhos foram mais fortes do que o sentido normal do déjà vu. O homem disse que sentiu que ao invés de apenas um sentimento de familiaridade, ele estava revivendo um momento passado naquele momento.
Detalhes desse caso extraordinário foram revelados em um relatório publicado pelo Journal of Medical Case Reports. O que tornou o caso mais bizarro foi que o homem não sofre de qualquer uma das condições neurológicas previamente relatadas em pessoas que normalmente sofrem frequentemente de déjà vu. Seu problema era a ansiedade, levando os cientistas a acreditar que os transtornos de ansiedade poderia estar mais relacionada ao déjà vu do que se pensava, e a sensação peculiar poderia ser desencadeada como ataques de pânico.
Durante alguns minutos, e às vezes até mais, o paciente disse que sentiu que estava revivendo experiências passadas. Mesmo que ele sabia o que ele estava experimentando não era real, ao longo de três anos, os episódios gradualmente cresceram em intensidade até se tornarem debilitante.
A autora do relatório Dra. Christine Wells, especialista em psicologia da Sheffield Hallam University, disse que poderia ser o primeiro caso de uma pessoa que experimenta déjà vu persistente decorrente de ansiedade. O que torna o caso espantoso é que enquanto quase qualquer um pode ter o episódio ímpar de déjà vu ao longo do tempo, as formas mais frequentes e intensas do fenômeno geralmente são vistas em pessoas que têm crises no lobo temporal, uma condição chamada de epilepsia do lobo temporal. No caso deste homem, os médicos procuraram sinais de convulsão, mas exames neurológicos e exames cerebrais revelaram que não havia nada de errado e sua atividade cerebral parecia normal.
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