A BRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, encerrou o segundo trimestre de 2019 com lucro de R$ 191 milhões. O forte resultado foi fruto do aumento de receitas nos mercados internos e externos, além de um melhor desempenho operacional e comercial.
O crescimento na receita operacional líquida totalizou R$ 8,3 bilhões, 18% de aumento em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto o EBITDA ajustado ficou em R$ 1,5 bilhão. Já a margem EBITDA, que mede a eficiência operacional da BRF, alcançou 18,6%, com avanço de 13,6 pontos percentuais no comparativo com o segundo trimestre de 2018.
O nível de endividamento da companhia, medido pela relação entre EBITDA e dívida líquida, chegou a 3,74 vezes no 2T19 – a meta para o fim de 2019 é de 3,65 vezes. A BRF atuou também na extensão do prazo médio do seu endividamento e realizou uma captação recente de debêntures no montante de R$750 milhões e prazo de até 7 anos. Dessa forma, encerrou o período com uma posição de caixa de aproximadamente R$7 bilhões, suficientes para cobrir as obrigações financeiras da companhia nos próximos 2 anos.
“Os resultados do segundo trimestre mostram que estamos atingindo com sucesso os compromissos de desalavancagem, expansão de margens, excelência operacional e crescimento com rentabilidade. Mas esse é apenas o primeiro passo da trajetória que desenhamos para a BRF nos próximos cinco anos, por isso seguimos na execução rigorosa das iniciativas do nosso planejamento estratégico”, afirma o CEO global da BRF, Lorival Luz.
No segmento Brasil, a receita liquida da BRF avançou 10,8% frente ao mesmo período do ano passado e atingiu cerca de R$ 4 bilhões. A companhia se manteve na liderança do mercado nacional, com 44,2% de market share. No segmento internacional, a receita líquida atingiu R$ 3,9 bilhões, 24% superior ao 2T18 – fruto do bom desempenho do mercado halal (muçulmano), onde a companhia também é líder com 43% de participação.
“Importante ressaltar que trabalho realizado desde o início do segundo semestre do ano passado até agora também nos coloca em posição de destaque para capturar cada vez mais oportunidades, seja internamente, com uma possível recuperação do consumo, ou externamente, com o choque de oferta de proteínas da China”, completa Luz.
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