(ANSA) – Um grupo de pesquisadores brasileiros lançou nesta segunda-feira (19) um balão estratosférico como parte do projeto “Garatéa-L”, primeira sonda sul-americana até a Lua, em São Carlos, interior de São Paulo.
O balão foi enviado para avaliar o potencial de sobrevivência de células e biomoléculas em condições extremas. O equipamento foi liberado no início da tarde e caiu horas depois, após alcançar uma altitude de até 30 quilômetros.
Segundo os pesquisadores, esta distância corresponde a um centésimo da encontrada ao nível do mar e já não há camada de ozônio para proteger o equipamento dos raios ultravioleta.
A sonda acoplada ao balão foi batizada de Garatéa II e trata-se de uma versão inicial do experimento que será enviado na Garatéa-L, espaçonave brasileira a ser colocada em órbita da Lua em 2020.
O projeto é realizado pela empresa Airvantis em parceria com pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica, da Universidade de São Paulo, do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, do Instituto Mauá de Tecnologia e da PUC-RS. Além da participação internacional da Agência Espacial Europeia (ESA) e da Agência Espacial do Reino Unido.
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