O Brasil acaba de ganhar um reforço importante no tratamento da esclerose múltipla (EM), doença neurológica, crônica e autoimune que atinge 35 mil pessoas no país. Os principais diferenciais da nova opção terapêutica, aprovada pela Anvisa e que em breve estará disponível em todo o território nacional, envolvem mais praticidade e melhor adesão por parte do paciente, que passa a precisar de apenas três aplicações semanais para controlar a doença, reduzindo em até 60% o número de injeções em comparação à formulação atual de COPAXONE® 20mg/ml, disponível no SUS desde 2002.
A eficácia e segurança do COPAXONE® 40mg/ml foram comprovadas em um amplo estudo chamado GALA1, que mostrou uma redução de 34% na taxa de surtos dos portadores da EM submetidos ao medicamento. Com um perfil de segurança e tolerabilidade eficiente, a nova apresentação também mostrou um desempenho de destaque com a diminuição acentuada (36%) no que se refere à incidência de reações no local da aplicação das injeções 3-4.
“A aprovação é um marco para o paciente que sofre de esclerose múltipla no Brasil. É muito gratificante e inspirador conseguir trazer uma nova opção terapêutica embasada na tradição de sucesso da Teva em desenvolver e trabalhar programas abrangentes de doenças crônicas, sempre com equipes qualificadas e experientes. Nosso objetivo é sempre oferecer o que há de melhor para impactar positivamente na qualidade de vida das pessoas”, explica Tony Piha, diretor médico da farmacêutica israelense Teva. Nesse contexto, após o processo de aprovação de preço, a companhia dará entrada para a incorporação do medicamento no Sistema Único de Saúde (SUS), respeitando e cumprindo sempre as etapas e os prazos inerentes ao processo.
A Esclerose Múltipla
A esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória neurológica, crônica e autoimune que é caracterizada por um acometimento do sistema nervoso central. Os sinais e sintomas são decorrentes do curso clínico da doença e caracterizado, de maneira mais frequente, por surtos seguidos de períodos de remissões. Em geral, a EM afeta mais os adultos jovens em idade produtiva, principalmente as mulheres entre 20 e 40 anos 1-5.
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