(ANSA) – Em mais um recorde, o Brasil registrou 2.340 mortes por Covid-19, elevando o total de vítimas para 281.626, informou o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) nesta terça-feira (16). O número poderia ser ainda maior, já que o Rio Grande do Sul não atualizou seus números diários por conta de problemas técnicos (Com a inclusão desses dados, o país somou 2.841 mortes por Covid-19 em 24 horas).
O recorde nacional ocorre no dia em que o estado de São Paulo, o mais populoso do país, também bateu sua própria marca negativa: foram 679 óbitos em apenas 24 horas. A localidade é a que mais tem falecimentos contabilizados em números absolutos, com 64.902, e uma taxa de letalidade de 2,9% – pouco acima da média nacional, que é de 2,4%.
Em valores totais, aparecem na sequência os estados do Rio de Janeiro, que tem 34.445 mortes e a maior taxa de letalidade do país (5,7%), Minas Gerais (20.715) e Paraná (13.936).
Segundo o Conass, foram ainda 74.595 mil novos casos, atingindo a marca de 11.594.206 contágios confirmados desde o início da pandemia. Também nesse ranking, São Paulo é o que tem os maiores números (2.225.926), seguido por Minas Gerais (980.687), Paraná (766.609) e Bahia (748.835).
Desde o dia 21 de fevereiro, a média móvel de mortes não para de subir e está em 1.894 – maior número desde o início da compilação dos dados. Já desde 21 de janeiro, o país contabiliza uma média diária de mais de mil mortos. Após três dias de queda, a média móvel de casos voltou a subir e está em 67.396.
O recorde também ocorre no dia em que o futuro ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se reuniu com o atual titular da pasta, Eduardo Pazuello, para conhecer a estrutura do governo e começar a elaborar a sua gestão. No entanto, o cardiologista ressaltou que vai dar “continuidade” à política de saúde escolhida pelo presidente Jair Bolsonaro.
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