O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reclamou do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e do preço do gás de cozinha, durante conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília, na noite desta segunda-feira (28).
“Eu zerei em março e abril o imposto do diesel, e não adiantou nada. Eu zerei os impostos federais de gás de cozinha. Agora o ICMS tá alto… tá um abuso também, né? O pessoal [acha que] a culpa é minha. Paciência”, afirmou ele. Apesar da reclamação, Bolsonaro não disse o que fará para conter a alta.
Dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) mostram que a alta média do gás de cozinha nas últimas quatro semanas no Brasil chegou a 4,3%, com o produto já sendo encontrado a mais de R$ 100,00 – o botijão de 13 kg, em boa parte do País. Um valor absurdo, que já custa quase 10% do salário mínimo.
A Petrobras elevou o preço do GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) em 6% em meados de junho, o primeiro aumento da gestão do general Joaquim Silva e Luna na estatal, que não realizou reajuste do combustível em maio.
Reportagem do jornal “Folha de S.Paulo” mostrou que, em março, após a isenção de impostos federais, o botijão de gás teve elevação de tributos estaduais em 12 estados e no DF.
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