(ANSA) – Eleito presidente neste domingo (28), Jair Bolsonaro recebeu cerca de 57,7 milhões de votos, o segundo maior índice da história do Brasil, atrás apenas dos 58,3 milhões obtidos por Luiz Inácio Lula da Silva em 2006.
Fernando Haddad, por sua vez, teve aproximadamente 46,9 milhões, o pior desempenho do PT em um segundo turno desde 1989, quando o Brasil tinha 60 milhões de eleitores a menos e Lula recebeu 31 milhões de votos.
Bolsonaro venceu a eleição em 15 estados e no Distrito Federal, incluindo todo o Sul, Sudeste e Centro-Oeste e boa parte do Norte, com exceção de Tocantins e Pará. Já Haddad levou, além desses dois, todos os nove estados do Nordeste.
O melhor desempenho do presidente eleito foi no Acre, com 77,3% dos votos válidos, contra 22,7% de Haddad. Em outros três estados Bolsonaro teve mais de 70% dos votos válidos: Santa Catarina (75,92%), Rondônia (72,18%) e Roraima (71,83%).
Haddad, por sua vez, alcançou 77,05% no Piauí, 73,12% no Maranhão, 72,67% na Bahia e 71,11% no Ceará. O resultado mais apertado foi no Amapá, com 50,2% para Bolsonaro e 49,8% para o petista.
Bolsonaro também ganhou em sua base eleitoral, o Rio de Janeiro (RJ), por 66,35% a 33,65%, e na de Haddad, São Paulo (SP), com 60,38% a 39,62%. A apuração, no entanto, ainda não foi finalizada em todos os lugares.
Dos mais de 145 milhões de eleitores brasileiros, 30,87% não votaram em nenhum dos dois candidatos: 21,29% se abstiveram, 7,43% apertaram o “nulo” na urna, e 2,15% votaram em branco. Essa parcela do eleitorado corresponde a 42,4 milhões de pessoas.
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