(ANSA) – O candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, foi proibido pelos médicos de participar do debate que será promovido pela Rede Globo nesta quinta-feira (4).
O chefe da equipe médica que cuida do candidato, Antônio Macedo, viajou ao Rio de Janeiro, onde Bolsonaro se recupera em casa, na Barra da Tijuca, para avaliar o quadro clínico do candidato. Ao final da visita, ele aconselhou repouso por mais sete a dez dias. O capitão reformado retirou o curativo e interrompeu o uso de antibióticos já que não há, segundo os médicos, mais risco de infecção. O cirurgião do Albert Einstein ainda afirmou que o paciente estava predisposto a comparecer ao evento, mas teve de acatar a recomendação médica. Macedo deve fazer nova avaliação na semana que vem.
Bolsonaro esteve internado no Hospital Albert Einstein até o último sábado (29), após sofrer uma facada durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG) no dia 6 de setembro. O político passou por duas cirurgias para controlar os ferimentos e chegou a ficar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por complicações no trato digestório. Os procedimentos tiveram o objetivo de desobstruir o intestino de Bolsonaro e o processo de recuperação ainda o impede de falar por mais de dez minutos consecutivos.
Em entrevista ao site de noticias “UOL”, Macedo disse que Bolsonaro segue tomando vitaminas e realizando fisioterapia em casa, com o auxílio de um enfermeiro do Albert Einstein que veio de São Paulo para acompanhar o candidato.
Bolsonaro é o líder nas pesquisas, com 32% das intenções de voto, segundo os últimos dados divulgados pelo Datafolha, que aponta Fernando Haddad, do PT, em segundo lugar, com 21%. O primeiro turno das eleições presidenciais brasileiras ocorre no próximo domingo (7).
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