(ANSA) – O presidente Jair Bolsonaro saiu em defesa do atacante Neymar nesta quarta-feira (5) e declarou que pretende ir ao amistoso entre Brasil e Catar, no estádio Mané Garricha, em Brasília, para dar um abraço no jogador que foi acusado de estupro por uma mulher.
“Espero dar um abraço no Neymar antes do jogo. É um garoto. Está num momento difícil, mas eu acredito nele”, afirmou Bolsonaro durante entrevista coletiva em Aragarças, no interior de Goiás.
Esta é a primeira declaração pública de Bolsonaro desde que a denúncia contra Neymar veio à público no último final de semana.
O atacante da seleção foi acusado de estuprar uma brasileira em um hotel de luxo em Paris, na França, no dia 15 de maio. No entanto, em um vídeo publicado no Instagram, ele negou a denúncia e disse que a relação sexual foi consensual.
Após a revelação da gravação, na qual havia conversas e fotos da mulher, Neymar também se tornou alvo de uma investigação pelas polícias civis do Rio de Janeiro e São Paulo pela divulgação das imagens íntimas já que é um crime previsto no Código Penal.
Após ser questionado sobre o caso por uma repórter da “Folha de S.Paulo”, Bolsonaro criticou o jornal e ainda colocou em dúvida a versão da mulher sobre o estupro. “Você está julgando o Neymar. A Folha de S.Paulo já está julgando o Neymar como sempre me julgou nesse tempo todo”, acrescentou.
Hoje a noite, às 21h30 (horário de Brasília), o time comandado por Tite faz seu primeiro jogo de preparação para a Copa América em partida contra o Catar. A seleção, no entanto, tem sido ofuscada nos preparativos para a competição após a acusação de estupro.
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