Na tarde da última quinta-feira, 8, o Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), de Portugal, firmou acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para adotar os resultados do exame como forma de ingresso de estudantes brasileiros.
O processo seletivo do IPP ocorre em junho de cada ano. A instituição, que pode receber cerca de 100 estudantes brasileiros, reúne escolas de educação, tecnologias e gestão, saúde e agrária. Conta ainda com cursos em áreas pouco exploradas no Brasil, como equinicultura, que forma técnicos na criação e manejo de equinos. Há também oferta de cursos de enfermagem veterinária e tecnologia de produção de biocombustíveis.
A inscrição no processo seletivo do IPP custa 20 euros [R$ 85,2 nesta sexta-feira, 9]. Os estudantes selecionados pagam por ano cerca de mil euros [R$ 4,26 mil]. Aqueles que desejarem se hospedar no campus do instituto podem alugar instalações cujo valor mensal varia de 73 [R$ 310,9] a 110 [R$ 468,6] euros, com descontos em alimentação.
A cidade de Portalegre, na região de Alentejo, sul do país, está a duas horas da capital, Lisboa. Para o presidente do IPP, Joaquim Mourato, ter estudantes brasileiros é investir em um ambiente multicultural. “A proximidade em uma comunidade acadêmica de três mil estudantes transforma a convivência e amplia a troca de conhecimento”, disse.
O Instituto Politécnico de Portalegre é a sexta instituição portuguesa de ensino a ter acesso à base de dados do Enem para selecionar candidatos a vagas na educação superior. Desde 2014, o Inep tem acordo firmado com as universidades portuguesas de Coimbra e Algarve para aproveitamento dos resultados do exame. No início deste ano, foi a vez do Instituto Politécnico de Leiria (IPL). Também já fecharam acordos com o Inep os institutos politécnicos de Beja (IPBeja) e do Porto (IPP).
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