(ANSA) – A famosa “Black Friday” parece ter caído no gosto dos brasileiros. Nesta sexta-feira (25), centenas de pessoas formaram filas em lojas de departamentos esperando conseguir os melhores descontos. Para atender o grande fluxo de clientes, muitas delas anteciparam o horário de abertura.
Já quem preferiu fazer as compras pela internet, as buscas já começaram nos primeiros minutos desta sexta. Segundo uma pesquisa realizada pela empresa Ebit, especializada em informações de comércio online, a maior intenção de compra é nos produtos eletrônicos (34%), eletrodomésticos (28%), telefonia (27%) e informática (23%). Ainda de acordo com o levantamento, a ideia de 44% dos consumidores é antecipar as compras de Natal.
Apesar da grande movimentação dos consumidores, o alerta das instituições de comércio é para as vendas falsas. Comprar sempre em sites certificados e conhecidos é um dos pontos mais importantes para não ficar sem a compra.
Origem da Black Friday
Nos Estados Unidos, a “Black Friday” é uma data de grande importância para o varejo. Toda sexta-feira após o Dia de Ação de Graças – que é sempre realizado no país na quarta quinta-feira do mês de novembro – milhares de norte-americanos fazem filas gigantescas e lotam lojas e shoppings a procura das grandes promoções oferecidas na data.
Mas porque essa data é chamada de “Black Friday”?
A primeira menção desse termo na imprensa norte-americana apareceu em 1869 fazendo referência à queda do mercado do ouro em setembro daquele ano. Já no início do século XX, essa expressão passou a se equivaler à “sexta-feira 13”, associação feita pela primeira vez em 1923 e comumente usada até a década de 1960. Em 1975, o termo “Black Friday” começou a ser usado para falar do dia depois do “Thanksgiving”, mas com um sentido negativo, pois a data era marcada por muita confusão, brigas pelos mais variados objetos, trânsito bem intenso e um “mar de gente” lotando estacionamentos, lojas e shoppings.
O termo só ganhou uma conotação positiva alguns anos depois. Na década de 1980, surgiu a teoria – a mais usada atualmente – que a “Black Friday” foi chamada assim por ser o dia mais lucrativo do ano para o varejo. De acordo com essa ideia, a cor preta era usada para destacar para valores positivos nas etiquetas.
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