O Bolsa Família é um programa de transferência de renda do governo federal que tem como objetivo ajudar famílias em situação de pobreza e extrema pobreza. Nesta quinta-feira (9), o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, propôs uma medida para garantir que beneficiários do Bolsa Família que forem contratados em regime de trabalho temporário não percam o cadastro.
A proposta do ministro é simples: o pagamento do auxílio ficaria suspenso enquanto durasse o contrato de trabalho temporário, mas o beneficiário não seria descadastrado. Essa medida pode ser especialmente útil para trabalhadores temporários em períodos de safra na produção rural, por exemplo.
No entanto, a proposta ainda precisa ser avaliada pelo Ministério do Desenvolvimento Social, responsável pela concessão do Bolsa Família. É importante destacar que, atualmente, o benefício é destinado a famílias com renda de até R$ 218 por pessoa que tenham atualizado o cadastro no Cadastro Único (CadÚnico). Com a contratação temporária, a renda da família seria temporariamente aumentada, o que invalidaria o pagamento do benefício.
A mudança na faixa de pobreza, que passou de R$ 210 para R$ 218 por pessoa, vai permitir que mais famílias tenham acesso ao benefício. Além da renda mínima, o benefício também não pode ser concedido a famílias unipessoais e para quem está com dados desatualizados no CadÚnico há mais de dois anos.
Para ter direito ao Bolsa Família, é necessário se inscrever no Cadastro Único, que é um instrumento de coleta de informações e dados socioeconômicos das famílias brasileiras em situação de pobreza e extrema pobreza. O cadastro é obrigatório para que as famílias possam receber o benefício, além de ser utilizado como base de dados para outros programas sociais do governo federal.
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