Já foi confirmado. O consumidor começará a pagar, a partir do mês de novembro, a bandeira vermelha patamar 2 – a mais cara do sistema -. O valor será de R$ 5 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. No último dia 24 a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), já tinha aprovado a proposta e, nesta sexta-feira (27) foi divulgada o valor a ser pago.
De acordo com a Aneel, essa foi uma medida que realmente precisou ser tomada, pois não houve evolução na situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas em relação ao mês anterior. “Ainda que não haja risco de desabastecimento de energia elétrica, é preciso reforçar as ações relacionadas ao uso consciente e combate ao desperdício”, disse a agência.
O valor atual da taxa extra ainda é de R$ 3,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh). A primeira vez em que o critério foi proposto, foi em outubro, desde que o sistema passou a contar com duas graduações para a cor vermelha, em janeiro do ano passado.
Ainda de acordo com a Agência, esses valores precisam de ajustes, pois é necessário para custear a compra de energia elétrica, além da baixa vazão das usinas hidrelétricas, já que as chuvas em setembro ficaram abaixo da média. Até a última quinta-feira (26), os reservatórios mais importantes do país que estão alocados nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, estavam em 17,9% de sua capacidade máxima.
Devido a essa atual situação, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) vai realizar reuniões durante toda a semana para verificar como estão condições de fornecimento de energia no país.
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