O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou nesta terça-feira (08/06) que o governo vai estender o pagamento do auxílio emergencial por mais dois ou três meses, até que, segundo ele, toda população adulta esteja vacinada no país. Com isso, o pagamento, que estava previsto para terminar em julho, pode ser ampliado até outubro.
“Possivelmente nós vamos estender agora o auxilio emergencial por mais dois ou três meses, porque a pandemia está aí”, disse Guedes, em evento do setor de serviços.
“Os governadores estão dizendo que, em dois ou três meses, a população brasileira adulta vai estar toda vacinada. Então, nós vamos renovar por dois ou três meses o auxílio, e logo depois entra, então, o novo Bolsa Família, já reforçado”, completou o ministro.
Paulo Guedes não detalhou os valores, mas, atualmente, o auxílio pago está entre R$ 150 e R$ 375.
Até o Bolsa Família ser reformulado
A decisão de prorrogar o auxílio aumenta o tempo da equipe dos ministérios da Economia e Cidadania para planejar a reformulação do Bolsa Família, com valores médios parecidos com o auxílio emergencial. Membros do alto escalão do governo acredita que as mudanças no benefício podem ser um ponto positivo para Jair Bolsonaro na disputa das eleições do próximo ano.
A ideia, por ora, é ampliar o pagamento do programa, subindo de R$ 190 por mês para R$ 250 e que a cobertura fique próxima de 17 milhões ou 18 milhões de famílias. Atualmente, 14,6 milhões de famílias recebem a transferência de renda.
O critério para recebimento também mudaria. Atualmente, são cadastrados no CadÚnico aqueles que na faixa da pobreza, ou seja, tem rendimentos entre R$ 89,01 e R$ 178 por mês. A proposta do governo é aumentar o limite para R$ 201.
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