A Sondagem Indústria da Construção, elaborada pela FIERN, aponta que a atividade do setor sofreu forte contração em abril e ficou abaixo do padrão usual para o período. Com esse resultado, o índice alcançou o nível mais baixo para um mês de abril, da série histórica iniciada em 2010. Acompanhando o desempenho negativo da atividade, o número de empregados também caiu. O nível médio de Utilização da Capacidade de Operação (UCO), por sua vez, manteve-se baixo e estável entre março e abril, em 46%.
Em maio, os indicadores de expectativas caíram pelo segundo mês consecutivo, após o pico de otimismo registrado em março, e retomaram ao nível de dezembro de 2018. Portanto, as perspectivas dos empresários da Indústria da Construção em relação aos próximos seis meses encontram-se negativas no que diz respeito ao nível de atividade, às compras de insumo e matérias-primas, aos novos empreendimentos e serviços e ao número de empregados. Por sua vez, a intenção de investimento registrou recuo pelo terceiro mês consecutivo.
Comparando-se os indicadores avaliados pela Sondagem Indústria da Construção potiguar com os resultados nacionais divulgados em 23/05 pela CNI, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, com a diferença de que na indústria nacional, as perspectivas com relação ao nível de atividade, às compras de insumos, aos novos empreendimentos e ao número de empregados se mantem positivas, embora menos otimistas, e o índice de intenção de investimento ficou estagnado, após três quedas consecutivas.
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