Na noite de quinta-feira, 9 de março, um atirador abriu fogo em um centro religioso de Testemunhas de Jeová em Hamburgo, Alemanha, matando sete pessoas. As vítimas eram quatro homens, duas mulheres e uma bebê ainda não nascida – ela morreu na barriga da mãe, que sobreviveu.
O atirador, um alemão de 35 anos e ex-integrante do grupo religioso, agiu sozinho e depois se suicidou. O ataque foi um ato de violência inaceitável.
De acordo com as autoridades, o atirador tinha autorização para porte de pistola semi-automática desde dezembro de 2022, apesar de não ter histórico criminal. Ele se aproximou de uma das janelas do centro religioso e começou a atirar do lado de fora para dentro, antes de entrar no edifício e continuar a atacar as pessoas. Testemunhas relataram ter ouvido uma sequência de 12 tiros contínuos.
O ataque deixou a comunidade local em choque e tristeza. O chanceler alemão, Olaf Scholz, que já foi prefeito de Hamburgo, chamou o caso de “ato cruel de violência“. O prefeito de Hamburgo, Peter Tschentscher, ofereceu suas condolências às famílias das vítimas e declarou que as autoridades estão trabalhando para perseguir os perpetradores e esclarecer os antecedentes.
Ainda não está claro qual foi a motivação por trás do ataque. O atirador era um ex-integrante da religião, mas não se sabe se isso teve alguma influência em suas ações. A Promotoria de Hamburgo assumiu a investigação do caso e está examinando as circunstâncias que levaram ao ataque.
Quando a Alemanha era governada pelo regime nazista de Adolf Hitler, entre as décadas de 1930 e 1940, as Testemunhas de Jeová foram um dos grupos que sofreram intensa perseguição política.
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