Uma grande explosão de ondas de rádios que teriam sido originadas de algum lugar além da Via Láctea chamou a atenção dos astrônomos. O evento durou apenas alguns milésimos de um segundo e são descritos como pulsos fortes de energia que duram por apenas frações de segundos.
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Este tipo de emissão de ondas de rádios vindas do espaço são registradas desde 2007 por cientistas, mas até agora eles não sabem o que são e de ondem vêm. Uma das hipóteses para o evento, na época de seu descobrimento, é que eram ondas de rádio que viajaram mais de 3 bilhões de anos-luz até serem detectadas por aqui – mas essa é uma distância bem grande, até mesmo para a astronomia.
Em maio de 2014, a professora Emily Petroff, da Universidade Swinburne detectou mais uma explosão. Ela determinou que o sinal veio de 5,5 bilhões de anos-luz de distância e era polarizado, sugerindo que um campo magnético próximo de sua origem havia alinhado as ondas em certas direções. Petroff criou um software para espiar essas explosões – assim que uma onda dessas era detectada, 12 telescópios eram ativados para analisar o evento. E foi isso o que aconteceu agora, com todos eles registrando as ondas de forma simultânea. Como, mesmo com mais equipamentos, não foi possível identificar suas fontes astronômicas, os cientistas descartam possibilidades mundanas como uma supernova distante ou raios-gama.
Com isso, ainda não se sabe ao certo o que são essas ondas. As novas hipóteses apontam para colisões entre buracos negros ou estrelas de nêutrons, buracos negros evaporando ou erupções emitidas por estrelas de nêutrons magnéticas, chamadas de magnetares. De qualquer forma, seja qual for a fonte dessas explosões, o que é certo é que ela é capaz de mandar ondas de rádio regulares através de um enorme trecho do cosmos.
As informações são do NetGeo
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