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As particularidades da pneumonia decorrente do novo coronavírus

Uma das primeiras menções à síndrome respiratória aguda grave causada pelo Sars-CoV-19, o novo coronavírus, era que se tratava de uma pneumonia de causas desconhecidas.

Desde que a doença se tornou pandêmica, pesquisadores de vários países se debruçaram para descobrir as causas, a maneira como o vírus age no organismo para encontrar formas de tratar e de curar os pacientes.

Tosse seca, febre persistente e falta de ar ou mudança na frequência respiratória, além de enxaqueca e perda de paladar ou olfato são alguns dos sintomas. A pneumonia também apareceu associada ao novo coronavírus, mas nem todos os pacientes a desenvolvem.

O importante é buscar o atendimento adequado com rapidez para facilitar o diagnóstico e que a pessoa receba o tratamento necessário para se recuperar.

Diferentes agentes causadores

Os tipos mais comuns de pneumonia são causados por bactérias, uma delas é a pneumococo, que já possui tratamento eficaz por meio de antibióticos e vacinas. Outros tipos decorrentes de vírus, como o influenza, podem ser evitados com a vacinação. Assim, os médicos conseguem evitar agravamento no quadro do paciente.

Já a pneumonia decorrente da Covid-19 é causada por um vírus que ainda não tem tratamento identificado. Isso dificulta a prevenção.

No caso do Sars-CoV-2, também foi identificada a formação de coágulos que obstruíam a passagem do sangue nos vasos do pulmão. Essa trombose leva à baixa quantidade de oxigênio no sangue em pacientes que não sentem dificuldade para respirar. Por isso, muitos foram tratados com anticoagulantes.

Em uma parcela dos pacientes, a doença evolui de forma mais grave com rapidez, podendo desencadear complicações respiratórias, neurológicas e cardíacas. E ainda há um detalhe: por muitas vezes, demora a ser percebida.

Pneumonia com hipóxia silenciosa

Médicos nos Estados Unidos e no Brasil registraram a hipóxia silenciosa em alguns casos de novo coronavírus. A pessoa não apresenta sintomas, como falta de ar, enquanto ocorre uma diminuição da taxa de oxigênio no sangue arterial ou nos tecidos, o que pode levar à ausência total.

O quadro só é detectado após exames de raio-X ou tomografia computadorizada do tórax indicarem pneumonia avançada.

Alguns especialistas lembraram que isso já foi registrado em outras doenças. De acordo com o artigo do médico Richard Levitan para o The New York Times, a Covid-19 ataca células pulmonares que produzem surfactantes. Eles ajudam os alvéolos a permanecerem abertos entre as respirações, o que mantém o funcionamento normal do pulmão.

Enquanto não houver acúmulo de dióxido de carbono, o paciente não sente falta de ar. No entanto, quando a hipóxia silenciosa evolui rapidamente para insuficiência respiratória, pode levar à morte e isso foi observado em alguns casos do novo coronavírus.

Prevenção e orientação médica

Muitas pessoas ficaram com medo de procurar as unidades médicas. Para facilitar a obtenção do atendimento adequado, a Rede D’Or São Luiz oferece tanto a telemedicina quanto a opção de responder às perguntas de autodiagnóstico no site oficial. Assim, a pessoa terá parâmetros para saber quando é realmente necessário ir até o hospital.

Desde que a pandemia foi decretada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a orientação inicial é se prevenir para evitar a contaminação enquanto ainda não há vacina para a doença.

Para isso, as pessoas devem manter distanciamento social, evitando aglomerações; não tocar nos olhos, nariz e boca; usar máscara conforme a indicação adequada no rosto e manter as mãos frequentemente higienizadas com água e sabão ou álcool em gel 70%.

Como as gotículas expelidas por quem está infectado são a principal forma de transmissão, é vital proteger as vias aéreas com o antebraço ao espirrar ou tossir.

Além disso, deve-se limpar superfícies e objetos de uso comum com desinfetante ou álcool 70% e não compartilhar os itens de uso pessoal com ninguém.

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Rafael Nicácio

Co-fundador e redator do Portal N10, sou responsável pela administração e produção de conteúdo do site, consolidando mais de uma década de experiência em comunicação digital. Minha trajetória inclui passagens por assessorias de comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte (ASCOM) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde atuei como estagiário.Desde 2013, trabalho diretamente com gestão de sites, colaborando na construção de portais de notícias e entretenimento. Atualmente, além de minhas atividades no Portal N10, também gerencio a página Dinastia Nerd, voltada para o público geek e de cultura pop.MTB Jornalista 0002472/RNE-mail para contato: rafael@oportaln10.com.br

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