(ANSA) – A Arábia Saudita revogou a nacionalidade de Hamza bin Laden, um dos filhos de Osama bin Laden, fundador da organização terrorista Al Qaeda, informou o governo nesta sexta-feira (1).
De acordo com o jornal Umm al-Qura, citando o ministro do Interior da Arabia Saudita, Hamza perdeu sua nacionalidade por meio de um decreto real datado de 22 de fevereiro. No entanto, as motivações não foram reveladas.
A decisão foi tomada após os Estados Unidos oferecerem uma recompensa de US$ 1 milhão por informações sobre o paradeiro de Hamza. O governo norte-americano acredita que Osama, morto em maio de 2011, preparou seu filho por anos para assumir o grupo terrorista. As autoridades o consideram um líder extremista em ascensão, principalmente depois de encontrar diversas cartas da Al Qaeda onde o terrorista estava escondido, em Abbottabad, no Paquistão.
A suspeita é de que Hamza possa estar no Irã , junto de familiares de sua mãe, ou em alguma região do Paquistão ou Afeganistão, informou o Departamento de Estado norte-americano.
Na quinta-feira (28/02), o Comitê de sanções das Organizações das Nações Unidas (ONU) incluiu o nome do jovem à lista de cidadãos com bens internacionais congelados e proibição de viajar.
Nascido em 1989 e apelidado de “príncipe do terror”, o 15º dos cerca de 20 filhos de Osama apareceu pela primeira vez quando tinha 16 anos, em um vídeo pedindo a “destruição da América, da Grã-Bretanha, da França e da Dinamarca”. Logo depois surgiu em outra gravação exortando os jihadistas a iniciarem uma guerra no Ocidente.
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