(ANSA) – As novas eleições da Coreia do Sul, que acaba de destituir a presidente Park Geun-hye, estão marcadas para o dia 9 de maio, afirmou nesta quarta-feira, dia 15, o ministro do Interior do país, Hong Yun-sik, durante uma reunião de governo.
No último dia 10, Park foi a primeira mandatária da nação asiática elegida democraticamente a ser retirada do poder devido a um processo de impeachment, que foi aprovado pelo Parlamento sul-coreano no dia 9 de dezembro do ano passado devido a um escândalo de corrupção e de abuso de poder envolvendo sua amiga e confidente Choi Soon-sil.
Por isso, a Promotoria do país convocou a agora ex-presidente para depor na próxima terça-feira (21). A líder, que sempre negou as acusações contra ela, havia evitado todos os interrogatórios até o momento graças a sua imunidade presidencial. A Justiça sul-coreana afirmou que Park é “suspeita e cúmplice” de Choi em vários delitos da empresária, que aproveitava a influência que tinha com a mandatária para extorquir milhões de dólares de empresas do país e exercer poder em assuntos do governo, como nomeações.
A ex-mandatária também poderá responder pelo abandono de seus nove cachorros. Segundo o caso, Park teria deixado na Blue House, sede da Presidência, quando foi afastada do poder, um casal de jindos, uma raça nacional de cães de caça, que ganhou como presente em 2013 e que agora contam com sete filhotes considerados “pequenos demais para serem separados de sua mãe”.
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