(ANSA) – O ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, anunciou nesta terça-feira (22) que o país não exigirá mais quarentena por conta da Covid-19 de pessoas que venham de países fora da União Europeia.
Entre os beneficiados, está o Brasil, que há cerca de dois anos têm o veto de entrada de turistas vigente, permitindo a entrada apenas em casos específicos.
“A partir de 1º de março, para as chegadas de todos os países de fora da Europa estarão vigentes as mesmas regras já previstas para os países europeus. Para a entrada na Itália, será suficiente uma das condições do passe verde: certificado de vacinação, certificado de cura ou teste negativo”, escreveu o ministro.
As novas regras foram anunciadas pouco depois da União Europeia recomendar que os Estados-membros retirassem as regras sanitárias para todos os que foram vacinados com vacinas aprovadas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA) ou pela Organização Mundial da Saúde (OMS) ou que se curaram da doença nos últimos 180 dias.
No entanto, o decreto italiano não especifica quais os imunizantes que serão aceitos – se serão todos ou só os da UE.
Atualmente, o passe verde reconhece as fórmulas utilizadas no bloco: Pfizer/BioNTech, Moderna, Oxford/AstraZeneca, Janssen e Novavax.
A abertura é mais um passo para a retomada da “normalidade” no país com a queda consistente nos casos e nas mortes e a alta cobertura vacinal das pessoas com mais de 12 anos (cerca de 90%). A ideia é que, em 31 de março, seja encerrado também o estado de emergência promulgado em março de de 2020 no início da crise sanitária.
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