Após registrar sete dias de estabilidade, O nível do Sistema Cantareira, que abastece 6,2 milhões de pessoas na Grande São Paulo, iniciou fevereiro em queda. Neste domingo (1), o maior reservatório de água da região metropolitana de São Paulo, que abastece cerca de 6 milhões de pessoas, está com 5% da capacidade. Um volume maior de chuvas entre os dias 25 e 29 contribuíram para que o sistema mantivesse o volume armazenado de 5,1%. Nos dias 30 e 31, praticamente não choveu (0,4 milímetros no dia 31). Os dados são atualizados diariamente pela Companhia Estadual de Saneamento Básico (Sabesp).
Entre os seis sistemas que abastecem a região metropolitana, o Cantareira foi o que recebeu o maior volume de chuvas neste sábado (31): 10,7 mm. Mesmo assim, a chuva não foi suficiente para conter a queda no nível das represas. A última vez em que o Cantareira subiu foi no dia 26 de dezembro de 2014. Desde então, se manteve estável ou perdeu mais água do que recebeu. A última sequência de quedas, entre 12 e 25 de janeiro, foi a terceira maior desde o início da crise hídrica, no começo do ano passado. O sistema já utiliza sua segunda cota de volume morto.
Entre os outros cinco sistemas que abastecem a região metropolitana, três apresentaram elevação neste domingo. O Alto Tietê subiu de 10,8% para 11%. O acumulado de chuvas, no entanto, ficou abaixo da média em janeiro. Foram 103,8 mm neste ano ante 251,5 da média histórica. Apenas o Guarapiranga teve precipitações acima da média. Foram 248 mm, enquanto a média é 229,3 mm. O nível do sistema, localizado no sul da região metropolitana de São Paulo, caiu neste domingo, ficando em 47,9%, uma redução de 0,2 ponto percentual.
O Alto Cotia também baixou de 28,4% para 28%, com um acumulado de chuvas de 80 mm em janeiro. O Rio Grande é o reservatório com maior percentual de água armazenada, com 75% do volume total. Ontem, ele registrava 74,7%. Em relação às chuvas, o índice pluviométrico (245,2) ficou próximo à média (251,5 mm). O mesmo ocorreu com o volume de chuvas no Rio Claro (252,5 mm), que tem uma média histórica de (298,9 mm). O nível de armazenamento aumentou hoje, passando de 28,3% pra 28,8%.
As informações são da Agência Brasil.
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