Morreu nesta quarta-feira (25), aos 60 anos de idade, o argentino Diego Armando Maradona, um dos maiores jogadores da história do futebol mundial.
Personagem carismático, controverso e idolatrado como nenhum outro na Argentina, o “Pibe de Oro” sofreu uma parada cardiorrespiratória na clínica de Tigre onde ele havia se instalado para se recuperar de uma cirurgia cerebral, segundo o jornal Clarín.
“E um dia aconteceu. Um dia o inevitável aconteceu. É uma bofetada emocional e nacional. Um golpe que ressoa em todas as latitudes. Um impacto mundial. A sentença que várias vezes foi escrita, mas que havia sido driblada pelo destino, agora é parte da triste realidade: morreu Diego Armando Maradona”, diz o texto do Clarín, assinado por Mariano Verrina.
O ex-craque, que atuava como técnico do Gimnasia y Esgrima La Plata, havia recebido alta do hospital em 11 de novembro, após uma cirurgia para drenar uma hemorragia cerebral. Em seguida, se deslocou para uma clínica de recuperação para dependentes químicos em Tigre, onde acabou falecendo.
Em uma mensagem no Twitter, a Associação de Futebol Argentino (AFA) manifestou “sua mais profunda dor pelo falecimento da lenda Diego Armando Maradona”. “Sempre estará em nossos corações”, afirmou a entidade.
Já o Napoli publicou uma foto do ex-jogador em ação com a camisa azzurra. “Para sempre. Adeus, Diego”, escreveu o clube napolitano, que conquistou seus dois únicos títulos na Série A sob a égide de Maradona.
O Boca Juniors, por sua vez, publicou no Twitter: “Agradecimentos eternos. Diego eterno”. O governo da Argentina decretou três dias de luto em homenagem ao gênio da bola.
Dono de uma habilidade rara, o ex-craque iniciou sua carreira pelo Argentinos Juniors e passou por Boca Juniors, Barcelona, Napoli, Sevilla e Newell’s Old Boys, antes de voltar ao clube xeneize para encerrar a carreira, em 1997.
Além disso, defendeu a camisa albiceleste de 1977 a 1994 e liderou o país na histórica conquista da Copa do Mundo de 1986, quando protagonizou, contra a Inglaterra, uma das maiores atuações individuais da história do torneio, marcando um gol após driblar metade do time adversário e outro com a “mão de Deus”.
Como treinador, passou por Textil Mandiyú, Racing, Al-Wasl, Deportivo Riestra, Fujairah, Dorados de Sinaloa e Gimnasia, além da seleção argentina, a qual comandou na Copa de 2010. Como técnico, no entanto, Maradona nunca teve o mesmo sucesso dos tempos de jogador.
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