A atividade humana alterou o ecossistema de uma forma tão drástica que uma equipe internacional de cientistas concluiu que estamos entrando na era geológica do Antropoceno, a “era dos humanos”. O relatório, publicado na revista ‘Science’, não é uma declaração final, mas um inquérito provisório. No entanto, ainda é alarmante para destacar a influência destrutiva do homo sapiens no planeta.
Antropoceno é um termo usado por alguns cientistas para descrever o período mais recente na história do Planeta Terra. O biólogo Eugene F. Stoermer originalmente cunhou o termo, mas foi o químico vencedor do Prêmio Nobel Paul Crutzen que independentemente o reinventou e popularizou. Ele tem sido usado com cada vez mais frequência por pesquisadores e profissionais das mais variadas áreas para destacar como o humanidade está mudando nosso planeta.
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Grandes volumes de poluição
De acordo com o estudo, vários fatores contribuem para a poluição do ecossistema. Eles incluem centenas de toneladas de plástico que são queimados anualmente, o aumento na produção de betão para a construção de edifícios. Também são mostradas as grandes quantidades perigosas para o ambiente de fósforo e azoto que são adicionados ao solo em todo o mundo. Enquanto isso, a atmosfera é afetada pelo aumento do volume de carbono. Com tudo isso, os traços da nova era da poluição estão surgindo.
Produtos atômicos
Um dos maiores impactos sobre o planeta, que vão deixar vestígios duradouros no registro geológico, será a chuva radioativa, uma das consequências dos testes de bombas termonucleares.
Os testes de bombas atômicas estão aumentado drasticamente a quantidade de carbono-14 presente na atmosfera e oceanos, como também aumentaram a quantidade de plutônio-293.
O mundo está perdendo a vida selvagem
Além de alterações na composição química e dos sedimentos e na atmosfera, a velocidade à qual o mundo está a perder a variedade de animais selvagens é também uma das características da influência da raça humana sobre a face da Terra.
Muitos especialistas concordam que agora o mundo entrou em uma sexta grande extinção de espécies, em que se perde uma variedade de espécies a uma velocidade de até 100 vezes maior do que aconteceria se o homem não existisse.
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