A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, dia 21 de maio, uma resolução que estabelece as faixas de acionamento e os adicionais das bandeiras tarifárias com vigência em 2019. A proposta aprovada altera o valor das bandeiras tarifárias a partir de 1º de junho e, de acordo com o órgão, o encarecimento foi motivado pelo “pelo déficit hídrico do ano passado”, que são as baixas do volume de água nas hidrelétricas.
A faixa que teve maior alta foi a amarela, que ficará 50% mais cara. As vermelhas 1 e 2 que já têm preços maiores terão ajuste de 33,3% e 20% respectivamente. Confira os novos valores por 100 kWh:
- Bandeira amarela passa a R$ 1,50 (antes era R$ 1,00) a cada 100 (KWh);
- Bandeira vermelha no patamar 1 custará R$ 4,00 (antes era R$ 3,00) a cada 100 (KWh);
- Bandeira vermelha no patamar 2 custará R$ 6,00 (antes era R$ 5,00) a cada 100 (KWh).
Em nota, a Aneel explica que “o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica”. Esse custo, segundo a agência, “é pago de imediato nas faturas de energia, o que desonera o consumidor do pagamento de juros da taxa Selic sobre o custo da energia nos processos tarifários de reajuste e revisão tarifária”.
Na metodologia das bandeiras tarifárias as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.
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