Visando a segurança contra fraudes e garantindo que candidatos não utilizem equipamentos eletrônicos nos banheiros, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), vai disponibilizar 67 mil detectores de metal. Será um para cada 100 participantes, um número maior que em 2016, quando foram utilizados um para cada 110 alunos.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) destacou que essa quantidade vai garantir ainda a vistoria durante a entrada e a saída dos banheiros de todos os participantes, nas 13.632 coordenações dos locais de aplicações das provas.
Até o ano de 2015, os detectores eram usados nos banheiros de forma aleatória, mas desde o ano passado, passaram a ser usados em todos. Além dos sanitários, outros locais, que serão julgados necessários, também terão fiscais com os equipamentos.
O Inep informou sobre os valores dos novos equipamentos. 35 mil serão alugados, por R$ 20 cada, o que representará um custo total de R$ 700 mil. Os outros 32 mil serão fornecidos pelo consórcio aplicador de 2017, formado pela Fundação Cesgranrio, Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (Vunesp) e Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Novidades
Outra medida de segurança que será usada vai ser o uso de detectores de ponto eletrônico em todas as unidades da federação, evitando assim, fraudes durante as aplicações das provas. Os novos aparelhos serão selecionados pela Polícia Federal a partir de um trabalho de inteligência que vem sendo preparado desde a aplicação do Enem 2016, a partir de informações do Inep e do Ministério da Educação (MEC). Além disso, também será usada a prova personalizada, com os Cadernos de Questões identificados com nome e número de inscrição do participante.
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