É possível combater a ameaça terrorista somente se todos os esforços estiverem unidos, disse o presidente russo, Vladimir Putin em um congresso informal do bloco BRICS no âmbito da reunião do G20, na Turquia. “Nós entendemos muito bem que o combate à ameaça terrorista, e a ajuda para milhões de pessoas que perderam suas casas, só pode ser feito com a união dos esforços da comunidade mundial”, afirmou Putin.
O líder russo classificou como um “horror” os ataques terroristas na França. “Nossos sentimentos aos afetados [pelos ataques], estamos sempre em favor de juntar esforços para lidar com a ameaça terrorista de forma eficaz”, disse o chefe de Estado russo.
Outros líderes dos BRICS também mostraram a sua compaixão pelas vítimas de ataques terroristas em Paris. O chanceler russo, Sergey Lavrov, disse que os líderes do bloco acreditam que os recentes ataques terroristas mostraram a necessidade de criar uma frente anti-terrorista universal.
Metas
O presidente russo disse que os objetivos do bloco é a “criação de uma economia mundial verdadeiramente aberta, e o aumento e diversificação do comércio, dos transportes e do intercâmbio tecnológico”. O líder russo também destacou a importância de “reforma do sistema financeiro e monetário mundial e o papel crescente que os países em particular, desempenham no desenvolvimento do FMI”.
Ação internacional urgente contra o terrorismo
A presidenta Dilma Rousseff reiterou seu repúdio aos ataques terroristas ocorridos em Paris na sexta-feira (13), na abertura da reunião de líderes do Brics, que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. “Expresso o meu mais veemente repúdio, que é também o de todo povo brasileiro, aos atos de barbárie praticados pela organização terrorista Estado Islâmico que levaram morte e sofrimento a centenas de pessoas de várias nacionalidades em Paris na sexta-feira passada. Essas atrocidades tornam ainda mais urgente uma ação conjunta de toda comunidade internacional no combate sem tréguas ao terrorismo”, disse a presidenta em Antália, na Turquia.
O Estado Islâmico reivindicou, em comunicado, os atentados de sexta-feira em Paris, que causaram pelo menos 129 mortes e deixaram 352 feridos, 99 em estado grave.
Oito terroristas, sete deles suicidas, que usaram cintos com explosivos para finalizar os atentados, morreram, segundo fontes policiais francesas. Os ataques ocorreram em pelo menos seis locais diferentes da cidade, entre eles uma sala de espetáculos e o Stade de France, onde ocorria uma partida de futebol entre as seleções da França e da Alemanha.
A França decretou estado de emergência e restabeleceu o controle de fronteiras após os episódios que foram classificados por Hollande, como “ataques terroristas sem precedentes no país”.
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