Nesta quarta-feira (3), durante o evento do Web Summit Rio, maior evento de tecnologia do mundo, foi apresentado o Copilot, um robô que tem a habilidade de criar códigos em várias linguagens de programação.
O presidente executivo da GitHub, Thomas Dohmke, criou uma versão funcional do bom e antigo ‘’jogo da cobrinha’’ no tempo surpreendente de 15 segundos.
A produção do jogo foi possível por meio da utilização do Copilot, ferramenta que a empresa utiliza para completar o jogo que os programadores ainda não finalizaram. Com isso, através de um modelo de inteligência artificial, o robô consegue simular o pensamento de qualquer pessoa durante a escrita de um código.
O que é GitHub?
A plataforma da GitHub consiste no compartilhamento de códigos-fonte. Sendo assim, por ser uma ferramenta direcionada para engenheiros de software, ela é responsável por proporcionar a melhora tanto da colaboração como do fluxo de trabalho.
Nela, os desenvolvedores conseguem tanto colaborar como fazer mudanças em projetos compartilhados. Além disso, conseguem uma espécie de registro do progresso que eles tiveram.
Robos, máquinas… Como a inteligência artificial surgiu?
De acordo com o blog Big House Web, tudo teve início quando John McCarthy, professor da Universidade de Stanford, se reuniu com um grupo de cientistas no ano de 1956. Sendo assim, durante a Conferência de Verão de Dartmouth eles discutiram as maneiras que eles poderiam ensinar as futuras máquinas.
John McCarthy, sendo um pioneiro da inteligência artificial, também criou a Lisp (linguagem da programação voltada para a inteligência artificial). Segundo Peter Norvig, diretor de pesquisas do Google, a Lisp teria sido o início por exemplo do JavaScript, que temos hoje.
‘’McCarthy realmente capturou o que a computação significa. […] pessoas como Turing tinham um jeito matemático de definir computação. Mas ele [McCarthy] foi o primeiro a realmente colocar essa essência da computação na simples linguagem de programação, e isso teve um grande efeito em muita gente.’’, disse ele em entrevista para a revista Wired, no ano de 2011.
A inteligência artificial pode substituir os humanos?
De acordo com Álvaro Machado Dias, professor livre-docente da Unifesp entrevistado pelo site EXAME neste ano, depende muito da situação. ‘’A substituição do trabalho pelo trabalho maquínico é uma constante da cultura. Se a gente olhar bem, as duas grandes linhas de força da cultura, do desenvolvimento civilizatório, são o aumento mecânico e o aumento cognitivo’’ , afirmou.
Ainda para o EXAME, o professor contou que aos poucos, com o desenvolvimento da tecnologia, a humanidade desenvolveu aparelhos intelectuais que se tornaram grandes facilitadores de boa parte das atividades realizadas por nós atualmente.
Álvaro confirmou que o trabalho que exigisse mais dos seres humanos, ou seja, com o dobro da utilização da nossa intelectualidade digamos assim, não seria substituído. Já o que exige menos do nosso cérebro – não significa que não exija- , teria sim o risco de substituição.
‘’O trabalho mais básico, menos intelectualmente refinado, efetivamente tende a ser substituído por uma réplica maquínica feita por uma inteligência artificial. Mas o trabalho sofisticado, que envolve alguma coisa que é intrinsecamente humana, não’’ , disse ele.
Após lerem esse artigo, cabe a vocês refletir, será mesmo que a inteligência artificial é capaz de substituir os humanos? Quais serão os próximos avanços da tecnologia?
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