O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerra o ano de 2024 com 52% de aprovação e 47% de desaprovação, de acordo com a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 11 de novembro. A aprovação apresentou uma leve alta em relação a outubro, quando estava em 51%, enquanto a desaprovação subiu de 45% para 47%. Apenas 1% dos entrevistados afirmaram não saber ou não responderam, percentual inferior aos 4% registrados no levantamento anterior.
No Nordeste, região que tradicionalmente apoia Lula, a aprovação caiu de 69% para 67%, e a desaprovação subiu de 26% para 32%. O percentual de indecisos ou que não responderam diminuiu significativamente, de 5% para 1%. Já no Sudeste, onde os índices são historicamente mais divididos, a aprovação oscilou para baixo, de 45% para 44%, enquanto a desaprovação se manteve estável em 53%.
No Sul, houve uma leve recuperação para o presidente: a aprovação cresceu de 42% para 45%, e a desaprovação recuou de 53% para 52%. No conjunto formado pelas Regiões Norte e Centro-Oeste, os que desaprovam Lula subiram de 46% para 50%, enquanto a aprovação recuou ligeiramente, de 49% para 48%. A parcela que não sabe ou não respondeu permaneceu baixa, caindo de 4% para 2%.
Estados com maior oscilação
Entre os estados analisados, a Bahia mantém a maior aprovação do trabalho presidencial, embora tenha registrado uma queda de 69% para 66%, enquanto a desaprovação aumentou de 29% para 33%. Pernambuco apresentou a maior redução no apoio a Lula, com a aprovação caindo de 73% para 65% e a desaprovação subindo de 27% para 33%.
São Paulo teve um cenário de aumento na desaprovação, que passou de 48% para 55%, enquanto a aprovação caiu de 50% para 43%. Em Goiás, a desaprovação subiu de 50% para 56%, e a aprovação recuou de 49% para 41%. No Paraná, os índices permaneceram praticamente estáveis, com a aprovação em 44% e a desaprovação reduzida de 54% para 53%.
A análise por renda familiar indica que os brasileiros com menor poder aquisitivo continuam sendo a base de apoio mais sólida do presidente. Entre aqueles que recebem até dois salários mínimos, a aprovação subiu de 62% para 63%, enquanto a desaprovação recuou de 34% para 32%. No segmento de renda entre dois e cinco salários mínimos, a aprovação caiu de 51% para 48%, e a desaprovação subiu de 46% para 50%. Já entre os que ganham mais de cinco salários mínimos, a desaprovação aumentou de 57% para 59%, superando com folga a aprovação, que oscilou de 40% para 39%.
Gênero, faixa etária e religião
Mulheres continuam aprovando mais o governo do que os homens: 54% ante 49%. Entre os homens, a desaprovação é maior, atingindo 50%. Por faixa etária, Lula encontra seu maior apoio entre pessoas com 60 anos ou mais, com a aprovação subindo de 49% para 57% e a desaprovação recuando de 48% para 40%. Em contrapartida, entre os jovens de 16 a 34 anos, a aprovação caiu de 53% para 48%, enquanto a desaprovação subiu de 43% para 50%.
Religiosamente, o apoio de católicos ao governo subiu de 54% para 56%, enquanto a desaprovação permaneceu estável em 42%. Já entre os evangélicos, a desaprovação cresceu de 55% para 56%, e a aprovação foi de 41% para 42%.
A pesquisa Genial/Quaest foi realizada entre os dias 4 e 9 de dezembro de 2024, com 8.598 entrevistas realizadas em todas as regiões do Brasil. A margem de erro é de 1 ponto percentual, com um nível de confiança de 95%.
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