Esta sexta-feira (25) está sendo marcada por protestos em diversos estados do Brasil contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2016 (antiga PEC 241), que tramita no Senado Federal e prevê o congelamento dos gastos públicos do Governo Federal em educação, saúde, segurança e outras áreas por 20 anos.
Integrantes de centrais sindicais e movimentos sociais interditaram as principais vias de várias cidades de ao menos 12 estados, como Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.
Funcionários públicos, estudantes, sindicalistas, petroleiros e operários da construção civil também participaram da paralisação contra a PEC 55, reforma do ensino médio, além da reforma trabalhista e da Previdência.
Sede da Fiern em Natal
Um grupo de manifestantes arrombou o portão e invadiu o estacionamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN) na manhã de hoje.
Os manifestantes disseram que ocuparam o prédio da FIERN porque ‘trata-se de um instrumento da burguesia e que não defende a classe trabalhadora’. Os invasores trouxeram bandeiras da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Movimento dos Sem Terra (MST).
A Justiça determinou que sejam usadas forças policiais para impedir a interdição de rodovias no Rio Grande do Norte durante os protestos. A decisão é do juiz federal Magnus Delgado em ação impetrada pelas Federações do Comércio, das Indústrias e dos Transportes, em conjunto com o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Natal (Seturn).
O juiz determinou que sejam oficiados os comandantes da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Militar, além do superintendente da Polícia Federal no Estado, para que seja permitida “a livre circulação” em “toda e qualquer rodovia federal ou estadual que corte este Estado”.
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