Uma pesquisa divulgada pela Quaest nesta quinta-feira (12) destacou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o principal nome para as eleições de 2026, liderando com ampla vantagem em simulações de segundo turno. O levantamento revelou que, caso a disputa fosse realizada hoje, Lula venceria o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), por 52% a 26%.
Além disso, a pesquisa evidenciou a rejeição ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 57% dos entrevistados afirmaram que o conhecem, mas não votariam nele. Por outro lado, 37% declararam que votariam em Bolsonaro, enquanto 6% disseram não conhecê-lo.
O levantamento simulou oito cenários diferentes para o segundo turno, incluindo nomes do atual governo. Em quatro desses cenários, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi apresentado como candidato. De acordo com os dados, Haddad também venceria Tarcísio de Freitas, com 44% das intenções de voto, contra 25% do governador paulista.
A pesquisa revelou ainda que 52% dos entrevistados não apoiam a reeleição de Lula em 2026. Caso o atual presidente não dispute, 27% acreditam que Haddad deveria ser o candidato governista, enquanto 17% preferem Ciro Gomes (PDT) e 14% mencionam o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) como alternativa.
Do lado da oposição, Michelle Bolsonaro aparece como o nome mais forte em um cenário sem a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro, que segue inelegível. A ex-primeira-dama foi citada por 21% dos entrevistados como a candidata com maior potencial. Atrás dela, aparecem nomes como Pablo Marçal (18%) e Tarcísio de Freitas (17%).
Em relação à gestão federal, os números mostram um cenário dividido: 33% dos entrevistados avaliam o governo como positivo, enquanto 31% o consideram negativo. Já 34% classificam a administração como regular, reforçando o clima de polarização política no Brasil.
A pesquisa Quaest entrevistou 8.598 eleitores presencialmente, entre os dias 4 e 9 de dezembro, abrangendo todas as regiões do Brasil. O público-alvo incluiu pessoas com 16 anos ou mais, e a margem de erro foi de 1 ponto percentual, para mais ou para menos.
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