Mada encerra edição de 25 anos como divisor de águas dentre os festivais

Imagine uma atmosfera onde o gramado se transforma em uma roda gigante de sentimentos e emoções. Imagine um espaço onde a alegria, o encantamento e a inclusão se misturam com a arte, criando um mosaico de experiências. Assim foi o MADA 2023, reunindo 32 mil pessoas, com uma edição que foi além das expectativas.

O produtor Jomardo Jomas, ao comentar sobre o sucesso do evento, destacou a inclusão e o respeito à diversidade: “Foram 32 mil pessoas sem nenhuma ocorrência, gerando 1.032 empregos diretos e indiretos e uma preocupação de fazer um evento acessível e confortável ao público… Um festival para que se tenha orgulho de estar aqui no RN”.

A segunda noite, realizada no sábado (14), foi particularmente inesquecível, marcada por performances vibrantes da música contemporânea. Artistas como Baco Exu do Blues, Margareth Menezes, BaianaSystem, Luedji Luna, Karol Conká, Terno Rei, Getúlio Abelha, Gracinha e Urias transformaram a noite em uma tapeçaria sonora.

Dentre as performances, merece destaque a baianidade que inundou a noite. Artistas como Margareth Menezes, atual Ministra da Cultura, celebraram seus momentos de carreira, trazendo para o palco clássicos do samba reggae. Baianasystem, por sua vez, dialogou com sonoridades latinoamericanas, contando com a participação da cantora chilena Claudia Manzo.

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Artistas que brilharam

Gracinha, com sua presença magnética, celebrou um ano desde seu segundo show da carreira, um marco que Isa Graça, frontwoman da banda, considerou uma honra comemorar no MADA.

Por outro lado, a irreverência de Getúlio Abelha, com seu toque brega e senso de humor afiado, fez uma homenagem a Fortaleza, dando continuidade ao ritmo que Gaby Amarantos e Luisa e os Alquimistas trouxeram na noite anterior.

Luedji Luna, em uma apresentação elegante, compartilhou histórias de amor e força feminina, enquanto Baco Exu do Blues fez o público vibrar com sua energia e suas famosas “love songs”.

A madrugada vibrante do Baile da Amada

Mada encerra edição de 25 anos como divisor de águas dentre os festivais
Foto: @victormrlls

Para quem pensava que a festa terminava com os shows do gramado, a surpresa ficou por conta do Baile da Amada, nos arcos da Arena das Dunas. Com performances marcantes de Rayssa Dias, Luisa Nascim, Carlos Tupy, Clementaum e muitos outros, a noite foi uma celebração à música eletrônica potiguar.

JLZ destacou-se com sua produção musical versátil, e a noite culminou com os hits de Urias. Por fim, DK, o DJ potiguar, encerrou a edição com a autenticidade e excelência que são típicas da música eletrônica brasileira.

Um festival para a história

O Mada 2023 não foi apenas uma celebração de 25 anos de música. Foi um testemunho do poder da arte, da inclusão e da diversidade. E para quem teve a oportunidade de estar lá, foi uma experiência que certamente ficará marcada para sempre em seus corações. Com certeza, uma edição para ser lembrada e compartilhada. Porque, afinal, a música tem o poder de unir, de emocionar e de criar memórias inesquecíveis.

Rafael Nicácio

Estudante de Jornalismo, conta com a experiência de ter atuado nas assessorias de comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte e da Universidade Federal (UFRN). Trabalha com administração e redação em sites desde 2013 e, atualmente, administra o Portal N10 e a página Dinastia Nerd. E-mail para contato: rafael@oportaln10.com.br

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