Servidores do IPERN preparam parada de advertência: Entenda a situação!
Os servidores do IPERN, Instituto de Previdência dos Servidores Estaduais do Rio Grande do Norte, anunciaram uma parada de advertência programada para os dias 17 e 18 de julho. O movimento, marcado por piquetes na sede do Instituto, em Natal, pode ser o prenúncio de uma greve por tempo indeterminado, que será avaliada pelos servidores durante a parada.
O motivo do protesto são as reivindicações relacionadas ao Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) e ao concurso público, bem como a contratação de pessoas externas ao quadro efetivo para cargos de chefia.
O Ponto de Contenção: PCCR, Concurso Público e Cargos de Chefia
Os servidores do IPERN buscam do Governo a reestruturação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração e a realização de concurso público, visando a garantia de seus direitos e melhores condições de trabalho. Mas, a controvérsia que tem acirrado a situação diz respeito à ocupação de cargos de chefia.
Segundo a Lei nº 573/2016, em seu artigo 98, é vedado o preenchimento de mais de 50% dos cargos de provimento em comissão do IPERN por pessoas que não pertençam ao quadro efetivo. Contrariando essa norma, apenas 9 dos 28 cargos no órgão estão ocupados por membros efetivos.
“Razão pela qual a categoria está indignada e quer entrar em greve”, explica Santino Arruda, coordenador geral substituto do SINAI-RN.
Os Próximos Passos e Impactos da Parada
A parada de advertência é uma ação simbólica que visa a chamar a atenção do Governo e da população para as reivindicações dos servidores do IPERN. Durante os dias 17 e 18, a partir das 8h, os trabalhadores se reunirão em piquetes na sede do Instituto para discutir os próximos passos do movimento.
Os impactos dessa parada podem afetar os serviços do IPERN, com a possibilidade de uma greve por tempo indeterminado no horizonte. O momento é de atenção e acompanhamento para que se possa entender e buscar soluções para as questões levantadas pelos servidores, que reivindicam a correta aplicação da lei e melhores condições de trabalho.
O momento de paralisação dos servidores do IPERN certamente trará reflexos significativos e pode instigar uma discussão mais ampla sobre a gestão de cargos e a valorização dos servidores públicos. É fundamental acompanhar o desenrolar da situação e compreender suas consequências para os servidores, o IPERN e a população atendida pelo Instituto.