Criança de 11 anos é suspeita de planejar ataque em escola de Natal

Em um desdobramento que poderia virar tragédia, a Polícia Civil do Rio Grande do Norte, juntamente com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, conseguiu evitar o que poderia ter sido um violento ataque a uma escola em Natal. Uma criança, de apenas 11 anos, foi identificada como a principal suspeita por trás do planejamento do ato.

Em um intervalo de menos de 24 horas, a Polícia e o Ministério da Justiça, alertados por informações críticas sobre a iminência do ataque, agiram de forma rápida. Obtendo, em tempo recorde, uma representação de busca e apreensão através do Poder Judiciário, mostraram o quão eficaz pode ser o trabalho integrado entre diferentes esferas governamentais.

Materiais apreendidos e novas linhas de investigação

Durante a busca, diversos materiais que comprovam o planejamento meticuloso da ação foram apreendidos. Além disso, as investigações identificaram a possível participação de outro adolescente, aluno da mesma escola. Este, por sua vez, foi prontamente ouvido na segunda-feira (30 de outubro) pela Delegacia de Proteção a Criança e Adolescente (DPCA/NATAL).

A rápida ação das forças de segurança pública estaduais e federais foi crucial para garantir a integridade dos alunos e funcionários da instituição de ensino identificada“, diz em nota a polícia, revelando a gravidade da situação.

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Diversos agentes e departamentos se uniram em uma força-tarefa para impedir a concretização do ataque. Atuaram na operação membros da DPCA/NATAL, da DEA, além do Ciberlab e da Diopi do Ministério da Justiça.

Cautela no uso da tecnologia

Um ponto de destaque e alerta, nesse contexto, refere-se ao uso de aplicativos de jogos por crianças e adolescentes. A Polícia Civil fez um chamado à vigilância, orientando pais e responsáveis a estarem atentos, visto que muitos desses aplicativos têm sido usados para fins criminosos.

Com a crescente digitalização e a vasta disponibilidade de informações online, é importante compreender a razão de não se divulgar os locais de ataques. Isso se dá pelo fato de que a publicidade excessiva pode perpetuar o medo, dar destaque e mídia aos envolvidos, e até inspirar outros a seguir caminhos semelhantes.

Rafael Nicácio

Estudante de Jornalismo, conta com a experiência de ter atuado nas assessorias de comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte e da Universidade Federal (UFRN). Trabalha com administração e redação em sites desde 2013 e, atualmente, administra o Portal N10 e a página Dinastia Nerd. E-mail para contato: rafael@oportaln10.com.br

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