Morre aos 64 anos, fundador da banda RPM
O músico enfrentava uma doença autoimune e sofreu complicações em seu quadro de saúde, após passar por cirurgias nas últimas semanas
Na manhã desta quinta-feira (15) de junho em São Paulo morreu aos 64 anos, Luiz Schiavon. Compositor, maestro, fundador e tecladista de uma das maiores bandas de sucesso do pop rock do Brasil, RPM.
A informação da morte foi confirmada em uma nota divulgada pela família do músico. Schiavon estava internado em um hospital localizado em Osasco na Grande São Paulo.
De acordo com a esposa, o músico enfrentava uma doença autoimune. Após passar por cirurgias nas últimas semanas, sofreu complicações em seu quadro que se agravou.
“É com pesar que a família comunica o falecimento de Luiz Schiavon. Ele vinha lutando bravamente contra uma doença autoimune há 4 anos mas, infelizmente, ele teve complicações na última cirurgia de tratamento e não resistiu“, revela a nota divulgada para o público.
Segundo informações o velório e enterro vai ser apenas para amigos e parentes: “Luiz era, na sua figura pública, maestro, compositor, fundador e tecladista do RPM, mas acima de tudo isso, um bom filho, sobrinho, marido, pai e amigo“.
“Portanto, a família decidiu que a cerimônia de despedida será reservada para familiares e amigos próximos e pede, encarecidamente, que os fãs e a imprensa compreendam e respeitem essa decisão.”
Luiz Schiavon
Nascido em São Paulo no ano de 1958, Luiz Antônio Schiavon Pereira se formou em 1977 no Conservatório Mário de Andrade. Cursou a faculdade de arquitetura e não satisfeito, começou a fazer covers de bandas de rock seguindo uma carreira musical.
Após conhecer Paulo Ricardo quando tinha 16 anos. Schiavon fundou a banda Aura e logo após o RPM, sem dúvidas o seu maior sucesso na carreira.
De 2004 a 2010 ele comandou a banda do programa “Domingão do Faustão” nas telinhas da TV Globo. E teve algumas oportunidades de produzir trilhas sonoras de novelas como: “Terra Nostra“, “Esperança” e “O Rei do Gado“.
Luiz Schiavon fundou o RPM em 1980 juntamente com Paulo Ricardo (vocalista), Paulo Antônio (baterista) e Fernando Deluqui (Guitarrista). Em 1985 tiveram seu primeiro disco lançado, já em 1897 viveram um período de crise.
Foram no geral, quatro afastamentos até a volta definitiva da banda de rock em 2011. A maior pausa entre eles foi de 2003 a 2011, o vocalista preferiu seguir carreira solo e não se juntou mais aos colegas de trabalho.