CPI do 8 de janeiro: rejeita nomeados por Lula e convoca aliados de Bolsonaro
Também com aprovação confirmada nesta terça-feira, os dados obtidos pela Polícia Federal no celular de Jair Bolsonaro serão compartilhados com a CPI mista
Foi aprovada nessa terça-feira (13) os pedidos de convocação dos aliados e ex-integrantes do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro pela CPI mista dos Atos de 8 de janeiro que é formada por senadores e deputados federais.
Enquanto alguns nomes se referem a: Augusto Heleno, Braga Netto, Anderson Torres e Mauro Cid ex-ajudante de ordens que está preso. Outro com os quais os parlamentares não concordaram em aceitar convocações, são autoridades nomeadas pelo governo Lula.
Entre elas, o secretário-executivo do Ministério da Justiça e ex-interventor do DF, Ricardo Cappelli, o ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura da Cunha e o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias.
Também com aprovação confirmada nesta terça-feira, os dados obtidos pela Polícia Federal no celular de Jair Bolsonaro serão compartilhados com a CPI mista. Dados esses de quando a operação que apura fraude em cartões de vacinação dele e de auxiliares estava em andamento.
O compartilhamento de informações e imagens de câmeras de segurança que mostram os ataques do dia 8 de janeiro, em Brasília. Também foram aprovados, ao todo se tratou de 285 pedidos dos parlamentares pautados por Arthur Maia (União-BA) presidente do colegiado e deputado.
Desses pedidos apresentados, a relatora senadora Eliziane Gama (PSD-MA) tem autoria em 62.
Acesso aos dados sobre vacinação de Jair Bolsonaro é aprovado pela CPMI
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que tem como objetivo investigar os atos golpistas de 8 de janeiro. Aprovou o acesso aos dados que apura sob investigação a possível fraude na caderneta de vacinação de Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil.
O pedido foi feito pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE) e visa acessar “em formato digital, dados extraídos de celular e outras provas referentes ao ex-presidente Jair Bolsonaro, obtidos pela Polícia Federal na Operação Venire, deflagrada com objetivo de investigar fraudes nos cartões de vacinação do ex-presidente, de familiares e de assessores”.
A medida não foi bem aceita por todos e gerou manifestação da oposição. Como por exemplo o deputado Filipe Barros (PL-PR) que afirmou e ressaltou que o requerimento não tem ligação com o tema CPMI.
“Nós da oposição não temos dificuldade em votar absolutamente nenhum requerimento, com exceção daqueles que não tem pertinência temática”, enfatizou. Logo após a oposição mostrou um requerimento para que o pedido de acesso aos dados não acontecesse, mas não obtiveram sucesso. Acabou derrotado por 20 votos contra 11.