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Damares quer virar “princesa regente” do Marajó

Damares Alves tem sido motivo de piada na política por conta de suas controvérsias.

A senadora Damares Alves do Republicanos-DF demonstrou quais as novas estratégias políticas em torno da Comissão de Desenvolvimento do Senado, que debate o estado dos Yanomami em Roraima, hoje, dia 23, terça-feira.

Seus colegas foram pegos de surpresa quando a parlamentar anunciou que tem interesse em concorrer “ao governo” de Marajó, no Pará. E mais do que isso: ela quer se tornar princesa da ilha. 

Eu quero dividir o Marajó, construir um principado e entrar como princesa regente”, desferiu Damares

Controvérsias de Damares

A ex-ministra dos Direitos Humanos do Governo Bolsonaro, já afirmou em teses, que segundo a própria, foram denúncias de violência sexual contra crianças, porém até hoje não há comprovação de nada.

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Em São Paulo, Damares enviou um volume de arquivos a respeito de denúncias de violência sexual contra crianças no Pará na ilha do Marajó.

No total, a ex-ministra repassou 2.093 páginas de três CPIs (Comissões Parlamentares de Inquéritos) diferentes. Com isso, Damares foi eleita senadora pelo Distrito Federal. 

No entanto, a senadora foi pressionada a apresentar provas, depois de afirmar em um culto evangélico localizado em Goiânia, que tinha recebidos fotos de crianças que tiveram dentes arrancados para não “morderem no sexo oral”.

Esta denúncia foi um tiro pela culatra, pois mesmo que, de fato, tenha recebido tais provas, não moveu qualquer ação para desmobilizar ou mesmo averiguar.

Além disso, as declarações parecem pouco verídicas, já que diversos veículos de imprensa examinaram todos os documentos e não foram identificados indícios dos crimes que a senadora relatou. 

Tais denúncias também foram motivo de discurso por outros políticos simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro. Um deles foi o filho do ex-chefe do executivo, o senador Flávio Bolsonaro do PL- RJ, com o artifício de fake news, o parlamentar afirmou que ainda há resquícios do PT pelo Brasil.

Sem suporte 

Os documentos encaminhados para equipe de Damares envolvia a CPI da Pedofilia do ano de 2010, uma CPI da Assembleia Legislativa do Pará. Além disso, também daquele ano, a CPI dos Maus Tratos, finalizada em 2018. 

A PFDC (Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão) determinou que a senadora comprovasse de forma detalhada a denúncia. Contudo isso ainda não ocorreu.  

Além de que, consta na PGR (Procuradoria – Geral da República) a representação da vereadora do Psol, Erika Hilton, por provável prevaricação da ex-ministra. Isso porque, cabe a Damares tomar providências relacionadas à denúncia de violência. 

Do mesmo modo, Maria do Rosário, deputada federal reeleita do PT-RS, defende a responsabilização da senadora em suas alegações. 

Através das mídias sociais, os internautas desde janeiro deste ano requerem medida de urgência à justiça para Damares não exercer seu cargo como senadora e com isso receber prerrogativa de foro privilegiado.

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