Desemprego cai para 8,5% em abril: menor taxa desde 2015
Taxa de informalidade no mercado de trabalho foi estimada em 38,9% da população ocupada em abril
Segundo dados divulgados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) na manhã desta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), trata-se da menor taxa de desemprego para um trimestre encerrado em abril desde 2015 quando ficou em 8,1%.
O índice mostra estabilidade em relação ao trimestre encerrado em janeiro (8,4%) e queda na comparação com o trimestre finalizado em abril de 2022 (10,5%).
Aqueles que procuram emprego ou seja a população desocupada que não conseguiu emprego, ficou em 9,1 milhões de pessoas em abril, mostrando estabilidade em relação a janeiro (9 milhões) e queda de 19,9% (menos 2,3 milhões de pessoas) em relação ao mesmo mês do ano passado.
Já referente aos que possuem empregabilidade no país, ficou em 98 milhões de pessoas, um recuo de 0,6% (menos 605 mil pessoas) ante janeiro e uma alta de 1,6% (mais 1,5 milhão de pessoas) em relação a abril de 2022.
Agora sobre os trabalhadores considerados informais que correspondiam a 38 milhões (38,9%) de trabalhadores, número que representa uma leve queda em relação ao trimestre anterior, quando a taxa era de 39%, e uma redução mais significativa em comparação a abril de 2022, quando a taxa atingiu 40,1%.
Sobre o rendimento Real Habitual
Quanto ao rendimento real habitual, o valor ficou em R$ 2.891, permanecendo estável em relação ao trimestre encerrado em janeiro. No entanto, houve um crescimento de 7,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
A massa de rendimento real habitual, que totalizou R$ 278,8 bilhões, também apresentou estabilidade entre os trimestres, mas registrou um aumento de 9,6% em comparação a abril de 2022.
Todas as posições na ocupação mostraram estabilidade em relação ao trimestre anterior. Já na comparação com o mesmo período de 2022, houve aumento em todas as posições: Empregado com carteira de trabalho assinada (3,4%, ou mais R$ 90), Empregado sem carteira de trabalho assinada (8,9%, ou mais R$ 160).
Trabalhador doméstico (6,1%, ou mais R$ 64), Empregado no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) (6,1%, ou mais R$ 251), Empregador (13,6%, ou mais R$ 852) e Conta-própria (9,0%, ou mais R$ 191).