Correios confirma banca organizadora e anuncia 3.469 vagas em novo concurso
A expectativa é que as contratações sejam iniciadas neste ano. Do total de vagas de cada edital, 20% são reservadas a candidatos negros e 10% a pessoas com deficiência.
Os Correios oficializaram nesta quarta-feira (11) o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) como a banca organizadora do próximo concurso público da estatal. Serão 3.469 vagas abertas, distribuídas entre dois editais distintos: um voltado para o nível médio, com o cargo de agente de Correios, e outro para nível superior, para o cargo de analista de Correios.
Das vagas, 3.099 serão destinadas ao nível médio e 369 para o nível superior. Quem for aprovado para o cargo de agente de Correios contará com um salário inicial de R$ 2.429,26, enquanto os analistas de Correios receberão R$ 6.872,48 no início de suas atividades.
Embora os detalhes mais específicos, como as cidades onde as provas serão aplicadas, ainda não tenham sido divulgados, o edital completo está previsto para ser lançado ainda neste mês de setembro.
Do total de vagas, a estatal destaca que 20% serão reservadas para candidatos negros e 10% para pessoas com deficiência, seguindo a política de inclusão social adotada por diversas empresas públicas. A previsão é de que as contratações sejam realizadas ainda neste ano, reforçando o quadro de funcionários da empresa, que já possui 87 mil empregados diretos e uma ampla rede de atendimento em todo o território nacional.
Provas para agente e analista de Correios
Os candidatos ao cargo de agente de Correios passarão por uma prova objetiva, composta por questões de conhecimentos gerais e específicos, em caráter tanto eliminatório quanto classificatório. Já aqueles que concorrerem ao cargo de analista de Correios enfrentarão uma prova mais extensa, que também incluirá conhecimentos gerais e específicos, além de uma redação dissertativa, com o mesmo critério de eliminação e classificação.
Acordo Coletivo e fortalecimento da estatal
Esse novo concurso é parte de um acordo celebrado entre os Correios e as federações dos trabalhadores durante as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho. A medida reforça a posição dos Correios como uma estatal estratégica, que foi retirada da lista de privatizações pelo atual governo federal. Em seu primeiro dia no cargo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva suspendeu a privatização da empresa, o que gerou grande expectativa de crescimento e consolidação dos Correios.
Com mais de 360 anos de história, os Correios se consolidam como a maior empresa de logística da América Latina, operando em 100% dos municípios do Brasil. Sua infraestrutura é composta por mais de 10 mil agências, 8 mil unidades operacionais, 23 mil veículos e um contingente de profissionais que faz a estatal ser uma peça-chave no desenvolvimento econômico do país.