Fim do conflito? Israel diz ter matado líder do Hamas

Nesta quinta-feira (19) o exército de Israel afirmou ter matado o chefe da ala militar do Hamas, mais de 10 integrantes e a fundadora do braço feminino do grupo islâmico em Gaza. “Durante os combates, vários agentes pertencentes à força Najaba do Hamas, que liderou o ataque brutal aos assentamentos ao redor de Gaza. Foram eliminados e mais de dez terroristas foram eliminados num ataque direcionado por aviões de combate”, escreveu Daniel Hagari, porta-voz das FDI, em suas redes sociais.

“Aviões de guerra das FDI, guiados por informações de inteligência do Shin Bet, mataram o chefe da ala militar da organização terrorista ‘Comitês de Resistência Popular’ em Rafah, Rafat Harev Hossein Abu Halal.” Membro do Conselho Legislativo palestino e fundadora do braço feminino do Hamas, Jamila Abdullah Taha al-Shanti, morreu em um bombardeamento na Faixa de Gaza, conforme informações divulgadas.

“O Conselho Legislativo lamenta a morte da deputada Jamila al-Shanti, morta hoje de madrugada durante os bombardeamentos na Faixa de Gaza”, diz um comunicado compartilhado pelo jornal palestino “Filastin”, ligado ao grupo armado. De acordo com o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, as tropas continuam a atacar “o tempo todo em toda a Faixa de Gaza” e destruíram centenas de infraestruturas do grupo radical islâmico, como locais de lançamentos de mísseis antitanque, poços de túnel, áreas de inteligências e quartéis-generais.

A agência de notícias palestina Wafa reportou que pelo menos 30 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em ataques aéreos israelenses na manhã desta quinta-feira em Rafah, no sul do território.

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Linha do tempo sobre o conflito mais recente entre Israel e Hamas

  • o Hamas atacou Israel em 7 de outubro e reivindicou a autoria da ação
  • Benjamin Netanyahu declarou guerra ao Hamas e falou em destruir o grupo
  • Israel respondeu com bombardeios à Faixa de Gaza e um cerco à região
  • o Hamas ameaçou matar reféns em retaliação à resposta militar israelense
  • depois de privar Gaza de água e alimentos, Israel preparou uma invasão por terra, água e mar
  • o conflito já deixou 4.942 mortos (1.400 israelenses e 3.542 palestinos)
  • EUA e países europeus pediram que outros países fiquem de fora da guerra
  • Irã disse não ter relação com os ataques
  • Lula chamou os ataques de “terrorismo”, mas relativizou episódio
  • governo já repatriou 1.135 brasileiros na operação Voltando em Paz
  • 3 brasileiros morreram: Ranani Glazer, Bruna Valeanu e Karla Mendes

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