Professores da UFRN mantêm greve por tempo indeterminado
Entre as principais reivindicações dos professores estão a reestruturação das carreiras do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT), além de um reajuste salarial linear.
Os professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) continuam em greve por tempo indeterminado. A decisão foi confirmada por meio de plebiscito realizado nos dias 29, 30 e 31 de maio, através do site do ADURN-Sindicato.
A consulta contou com a participação de 1.826 docentes. Destes, 56,95% votaram pela continuidade da greve, 40,58% votaram pelo retorno das atividades e 2,46% se abstiveram.
O presidente do ADURN-Sindicato, Oswaldo Negrão, comentou: “Mais uma vez o plebiscito expressa a sua importância como um instrumento que referenda a vontade da maioria”. Negrão destacou que a consulta foi realizada em “concordância com os pilares democráticos” que regem quaisquer decisões da categoria docente.
Entre as principais reivindicações dos professores da UFRN estão a reestruturação das carreiras do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT), além de um reajuste salarial linear de 7,06% ao ano, totalizando 22,8% em três anos.
Segundo o ADURN, os docentes foram consultados sobre a proposta do Governo apresentada em 15 de maio, que incluía reajustes de 0% em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026, além de ajustes nos steps. A Assembleia Geral considerou que esses termos não atendem às demandas e decidiu pela rejeição da proposta, solicitando a reabertura das negociações.
Na próxima segunda-feira, 3 de junho, o Conselho de Representantes do ADURN-Sindicato e o comando de greve se reunirão com a reitoria da UFRN para discutir os próximos passos da mobilização.