Desemprego cresceu em 16 estados no primeiro trimestre de 2023
Média nacional mostra alta no desemprego em comparação ao 4º trimestre de 2022
A taxa de desemprego aumentou em 16 estados no primeiro trimestre de 2023, de acordo com dados divulgados pelo IBGE. A taxa nacional de desocupação atingiu 8,8%, um aumento de 0,9 ponto percentual em comparação com o trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve uma queda de 2,4 pontos percentuais.
Entre os estados com maiores taxas de desocupação estão Bahia (14,4%), Pernambuco (14,1%) e Amapá (12,2%). Por outro lado, Rondônia (3,2%), Santa Catarina (3,8%) e Mato Grosso (4,5%) registraram as menores taxas.
As mulheres e os negros foram os mais afetados pelo desemprego. A taxa de desocupação para as mulheres ficou em 10,8%, enquanto para os homens foi de 7,2%. Já em relação à cor ou raça, os brancos apresentaram uma taxa de desemprego de 6,8%, enquanto os pretos e pardos registraram taxas acima da média nacional, com 11,3% e 10,1%, respectivamente.
A taxa composta de subutilização da força de trabalho, que leva em conta pessoas desocupadas, subocupadas e na força de trabalho potencial, foi de 18,9%. Piauí (39,6%), Sergipe (33,4%) e Bahia (32,9%) apresentaram as maiores taxas de subutilização, enquanto Santa Catarina (6,4%), Rondônia (6,7%) e Mato Grosso (9,4%) tiveram as menores taxas.
No primeiro trimestre de 2023, houve uma redução no número de pessoas que procuravam trabalho por dois anos ou mais. Esse contingente diminuiu em 35,3% em comparação com o trimestre anterior.
A informalidade também foi um aspecto relevante, com uma taxa de 39,0% da população ocupada atuando na informalidade. Os estados com as maiores taxas de informalidade foram Pará (59,6%), Amazonas (57,2%) e Maranhão (56,5%), enquanto Santa Catarina (26,1%), Distrito Federal (30,3%) e São Paulo (30,6%) apresentaram as menores taxas.
No que diz respeito aos rendimentos, o rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 2.880, apresentando estabilidade em relação ao trimestre anterior. Houve um crescimento em comparação com o mesmo trimestre do ano passado. Todas as regiões registraram estabilidade nos rendimentos, exceto o Nordeste, onde houve um aumento.