CPMI dos atos de 8 de Janeiro busca ouvir Braga Netto, Torres e outras testemunhas

Os relatórios de inteligência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) estão nos requerimentos apresentados pela relatora

Nesta terça-feira (06), a relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos do 8 de Janeiro no Congresso Nacional, Eliziane Gama (PSD-MA), o plano de trabalho que será seguido pelo colegiado.

Assim também, divulgou juntamente com os anexos da sua estratégia de trabalho apresentado ao colegiado, a sugestão de durante a investigação ouvir dezenas de pessoas para a contribuição no processo.

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Eliziane Gama — Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Desse modo, ao todo ela incluiu 38 testemunhas para serem inquiridas. Os anexos que contém os requerimentos ainda não foi aprovado, mas o corpo principal do plano já obteve sua aprovação.

Com avaliações realizadas posteriormente e minuciosamente um a um. Para que dessa forma a maioria do colegiado consiga concluir e decidir quem então será ouvido na CPMI dos Atos de 8 de Janeiro.

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Assim, com data marcada para a próxima terça-feira (13), está solicitada a oitiva como testemunha: O ex-ministro da Defesa do governo Bolsonaro, general do Exército Walter Braga Netto.

Walter Braga Netto poderá trazer informações de enorme valia para a condução dos nossos futuros trabalhos”. De acordo com o requerimento.

Ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, Anderson Torres também deverá falar na CPMI dos Atos de 8 de Janeiro, de acordo com a decisão da relatora. Já que ele era o titular da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), no dia da invasão ás sedes dos Três Poderes em Brasília.

Relatórios da ABIN

Os relatórios de inteligência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) estão nos requerimentos apresentados pela relatora. Desse modo, com o objetivo de serem reclassificados de sigilosos para públicos.

Desde dezembro de 2022, que contenham os alertas e as análises dos riscos relacionados às invasões e às depredações de prédios públicos”. Assim é sugerida que os relatórios sejam reclassificados.

De acordo com a senadora: “Após a imprensa noticiar que há suspeitas de adulterações e de omissão de informações relevantes nos relatórios (…) encaminhados ao Congresso Nacional pelo ex-ministro chefe do SGI. Gonçalves Dias, torna-se ainda mais patente a necessidade de serem tornados públicos os documentos”.

Lista de sugestões de Eliziane Gama

  • Adauto Lucio de Mesquita. Empresário, suspeito de financiar os atos
  • Ainesten Espírito Santo Mascarenhas. Empresário e engenheiro, apontado como financiador dos atos
  • Ailton Barros. Militar da reserva preso na operação sobre falsificação de dados de vacinação do Bolsonaro e que gravou mensagens sugerindo golpe de Estado
  • Alan Diego dos Santos. Preso por participação na tentativa de atentado a bomba no aeroporto
  • Albert Alisson Gomes Mascarenhas. Empresário que gravou vídeo convocando para subida da rampa do Congresso
  • Anderson Torres. Ex-Ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil e ex-Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal
  • Antônio Elcio Franco Filho. Ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde e que tratou de golpe de Estado em conversas identificadas pela PF
  • Argino Bedin. Produtor rural e suspeito de financiar os atos
  • Augusto Heleno Ribeiro. Ex-Ministro-Chefe de Segurança Institucional do Brasil
  • Diomar Pedrassani. Empresário, suspeito de financiar os atos
  • Edilson Antonio Piaia. Empresário, suspeito de financiar os atos
  • Fábio Augusto Vieira. Ex-Comandante da Polícia Militar do Distrito Federal
  • Fernando de Souza Oliveira. Ex-Secretário Executivo da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal
  • George Washington de Oliveira Sousa. Preso por envolvimento no atentado a bomba ao aeroporto de Brasília
  • Gustavo Henrique Dutra de Menezes. Ex-chefe do Comando Militar do Planalto (CMP)
  • Jeferson Henrique Ribeiro Silveira. Motorista do caminhão-tanque onde a bomba foi colocada para explodir no aeroporto
  • Jorge Eduardo Naime. Ex-chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar do Distrito Federal
  • Jorge Teixeira de Lima. Delegado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF)
  • José Carlos Pedrassani. Empresário
  • Joveci Xavier de Andrade. Empresário, suspeito de financiar os atos
  • Júlio Danilo Souza Ferreira. Ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal
  • Leandro Pedrassani. Empresário
  • Leonardo de Castro Cardoso. Diretor de Combate à Corrupção e Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil do Distrito Federal
  • Marcelo Fernandes. Delegado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), como testemunha
  • Márcio Nunes de Oliveira. Ex-Diretor-Geral da Polícia Federal
  • Marco Edson Gonçalves Dias. Ex-Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional
  • Marília Ferreira de Alencar. Subsecretária de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal
  • Mauro Cesar Barbosa Cid. Tenente-coronel do Exército, como testemunha e ex-ocupante do cargo de Ajudante de Ordens da Presidência da República
  • Milton Rodrigues Neves. Delegado da Polícia Federal, como testemunha
  • Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra. Coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e ex-chefe interino do Departamento de Operações (DOP) da PMDF
  • Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra. Coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e ex-chefe interino do Departamento de Operações (DOP) da PMDF
  • Ricardo Cappelli. Secretário-executivo do Ministério da Justiça e ex-0ministro interino do GSI e interventor no DF
  • Roberta Bedin. Empresária, suspeita de financiar os atos
  • Robson Cândido da Silva. Delegado-Geral da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF)
  • Silvinei Vasques. Ex-Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal
  • Valdir Pires Dantas Filho. Perito da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF)
  • Wellington Macedo de Souza. Foragido, procurado por participação no atentado a bomba no aeroporto de Brasília
  • Walter Braga Netto. Ex-vice-presidente da República


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