Semurb conclui obra de drenagem na comunidade Cavaco Chinês
Os transtornos no local tiveram início em meados de junho. Após fortes chuvas que caíram em toda a Grande Natal, o local não conseguiu escoar a água das precipitações, dando início ao alagamento.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) concluiu nesta sexta-feira (30) a operação de drenagem na comunidade Cavaco Chinês, localizada no bairro Lagoa Azul, na zona norte de Natal. O procedimento, que vinha sendo executado desde o dia 6 de agosto, teve o objetivo de solucionar o alagamento que afetava cerca de 60 residências na área, onde a água acumulada chegou a atingir 1,20 metro de altura em alguns pontos.
Nesta sexta-feira, a equipe da Semurb realizou a desmobilização completa, recolhendo todos os equipamentos que foram utilizados no processo de drenagem. As bombas, que operavam com uma vazão de 54 m³ por hora, trabalharam em média 10 horas por dia, removendo aproximadamente 10 mil m³ de água da região.
A conclusão da operação trouxe alívio para os moradores, que enfrentaram mais de dois meses de transtornos devido ao alagamento que se iniciou após as intensas chuvas em meados de junho, impossibilitando o escoamento natural da água.
Interferências e monitoramento constante
Durante o período de drenagem, que se estendeu por 25 dias, equipes da Semurb monitoraram diariamente os níveis de água e realizaram a manutenção necessária dos equipamentos, como bombas e geradores.
Contudo, a operação enfrentou um atraso de quatro dias devido a uma tentativa de furto das bombas, que resultou em danos a um dos equipamentos, prolongando o tempo de execução dos trabalhos.
O supervisor geral de fiscalização ambiental da Semurb, Leonardo Almeida, que coordenou as atividades no local, destacou a participação ativa da comunidade ao longo de todo o processo. “Hoje, 30 de agosto, podemos afirmar que a operação foi concluída com sucesso. Conseguimos retirar toda a água que estava alagando a comunidade e comprometendo os imóveis. Restam apenas pequenas poças de água que não impedem a passagem de pessoas e veículos e que, devido à sua natureza, não podem ser drenadas por meio de bombas“, afirmou Almeida.