Operação combate esquema de golpes a familiares de servidores públicos no RN
Os estelionatários utilizavam o aplicativo de mensagens eletrônicas para aplicar o golpe conhecido como “Falso WhatsApp”.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou nesta terça-feira (25) uma operação para desarticular um grupo criminoso que aplicava golpes em familiares de servidores públicos potiguares utilizando perfis falsos no aplicativo de mensagens WhatsApp. A operação Tríscele cumpriu três mandados de busca e apreensão em Goiânia/GO.
A ação investiga crimes de estelionato mediante fraude eletrônica, falsa atribuição de identidade e lavagem de dinheiro. A operação contou com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de Goiás (Gaeco/MPGO), da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência do MPGO (CSI) e da Polícia Militar de Goiás. Participaram da operação promotores de Justiça, servidores dos MPs e policiais militares.
O nome Tríscele remete a um símbolo composto por três espirais entrelaçadas, ou por três pernas humanas flexionadas, simbolizando a investigação de três suspeitos que cometeram crimes contra três vítimas.
Os estelionatários utilizavam o aplicativo de mensagens eletrônicas para aplicar o golpe conhecido como “Falso WhatsApp”. Os criminosos obtinham vantagens financeiras ao se passarem simultaneamente por parentes das vítimas, induzindo os familiares ao erro.
A estratégia do grupo consistia em: primeiro, obter fotografias das pessoas pelas quais pretendiam se passar, possivelmente através da internet; em seguida, utilizavam essas imagens para criar perfis falsos no WhatsApp, vinculados a números de telefone geridos pelos golpistas. Então, contactavam as vítimas informando sobre uma suposta mudança de número do parente e simulavam uma situação econômica desfavorável e urgente para justificar falsamente o pedido de auxílio financeiro.
Os golpes investigados na operação Tríscele foram aplicados em 2021. O MPRN investiga o envolvimento de outras pessoas no esquema e a existência de mais vítimas do grupo investigado.