Servidores do IFRN e UFRN realizam protesto durante visita do Ministro da Educação
A escolha do local para o protesto foi estratégica, visando atrair a atenção do ministro e dos participantes do evento para as questões levantadas pelos servidores.
Na manhã desta segunda-feira (15), um protesto organizado por servidores das instituições federais de ensino, especificamente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), ocorreu na porta do Hotel Holiday Inn em Natal. O evento coincidiu com a visita do Ministro da Educação, Camilo Santana, que está na cidade para um compromisso oficial.
Os manifestantes, que incluíam professores e técnicos-administrativos, reivindicaram um reajuste salarial de 22,71%, a ser distribuído em três parcelas anuais de 7,06% a partir de 2024. Além disso, demandam melhores condições de trabalho e a formalização de outras pautas trabalhistas. O grupo de servidores da UFRN havia aprovado um indicativo de greve na terça-feira anterior (9), com uma decisão sobre a paralisação a ser tomada por plebiscito nesta segunda-feira (15). Desde 14 de março, os técnicos-administrativos estão em greve, destacando a urgência de suas reivindicações.
A questão de protestos e início de greve não fica isolada apenas ao Rio Grande do Norte, pois a nível nacional, docentes de 19 universidades e institutos federais decretam greve a partir de hoje (15).
A presença do ministro em Natal tinha como principal agenda o lançamento do programa Pé-de-Meia, uma iniciativa voltada para o ensino médio público no estado. Durante a solenidade, que começou às 9h30, foram apresentados os critérios e as formas de acesso ao programa, com a presença da governadora do RN, Fátima Bezerra. Este programa visa criar uma poupança para estudantes do ensino médio, incentivando a permanência na escola e auxiliando no planejamento futuro dos jovens.
A escolha do local para o protesto foi estratégica, visando atrair a atenção do ministro e dos participantes do evento para as questões levantadas pelos servidores. A mobilização busca pressionar por negociações que atendam às demandas do corpo docente e técnico das universidades e institutos federais envolvidos.