RN ultrapassa 24 GW de potência outorgada para geração de energia elétrica
Essa quantidade de potência é capaz de abastecer mais de 20 cidades do porte de Natal.
O estado do Rio Grande do Norte alcançou um marco importante no setor energético ao ultrapassar a marca de 24 gigawatts (GW) de potência outorgada para geração de energia elétrica, segundo dados do Balanço Energético do primeiro semestre de 2024, divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SEDEC). Esse resultado confirma o papel do RN como protagonista no processo de descarbonização da matriz energética nacional.
Para contextualizar, os 24 GW de potência outorgados representam uma capacidade equivalente a 1,3 milhões de cavalos de potência, o que poderia gerar energia para aproximadamente 2,4 bilhões de lâmpadas LED. Essa potência também seria suficiente para abastecer mais de 20 cidades do porte de Natal. No entanto, esses números são estimativas que podem variar de acordo com a eficiência energética e o perfil de consumo de cada região.
O Boletim Energético, sistematizado pela Coordenadoria de Desenvolvimento Energético (CODER), traz uma análise detalhada do setor no estado. Nele, são destacados os projetos de fontes eólica e solar, que representam 97,8% da potência comercializada. Os principais municípios envolvidos em empreendimentos eólicos são Bodó, Lajes, Areia Branca, Pedra Preta, Santana do Matos, Caiçara do Rio do Vento e Currais Novos, onde diversas usinas estão em fase de construção.
No que diz respeito à geração de energia solar, o município de Assu se destaca como o maior polo, tanto em número de empreendimentos quanto em potência outorgada para a geração fotovoltaica. O relatório também inclui dados detalhados sobre a quantidade de usinas em operação, os empreendimentos em fase de implantação e a quantidade de potência já instalada.
Outro ponto importante abordado no balanço é o comparativo entre o desempenho das energias renováveis no estado e o cenário nacional, evidenciando o crescimento acelerado do RN nesse segmento. A tendência é que a região continue a expandir sua capacidade instalada nos próximos anos, consolidando-se como um dos maiores polos de geração de energia renovável no Brasil.