Motorista de aplicativo envolvido em roubo milionário é preso em Natal
Os itens roubados são avaliados em quase R$1 milhão. Motorista teria desempenhado papel de "cavalo", oferecendo apoio com o veículo na condução dos bandidos durante o roubo.
Policiais da Delegacia Especializada de Furtos e Roubos (DEFUR/Natal) deflagraram a terceira fase da “Operação Perpétuos”, que investiga um roubo milionário ocorrido no dia 18 de maio de 2024, em uma residência no bairro de Ponta Negra, zona Sul da capital.
Durante a operação da Polícia Civil, um motorista de aplicativo de 25 anos foi preso, e oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos bairros de Igapó, Rocas, Passo da Pátria e Gramorezinho. Os itens roubados são avaliados em quase R$1 milhão.
Na primeira fase da operação, realizada em 20 de maio de 2024, a Polícia Civil prendeu um suspeito em flagrante por receptação, apreendendo quatro relógios Rolex e outros produtos roubados. Já na segunda fase, deflagrada em 21 de maio de 2024, a DEFUR capturou os foragidos da Penitenciária Estadual Rogério Coutinho Madruga, Gustavo da Rocha Dias e Ricardo Campêlo da Silva, que também foram presos em flagrante por posse irregular de arma de fogo.
De acordo com as investigações da DEFUR, três indivíduos invadiram a residência e roubaram diversos objetos de valor, incluindo relógios Rolex e joias, totalizando mais de R$1 milhão. Gustavo da Rocha Dias e Ricardo Campêlo da Silva, que estavam foragidos do sistema penitenciário estadual, forneceram a arma de fogo usada no crime. O motorista de aplicativo desempenhou o papel de “cavalo”, oferecendo apoio com o veículo na condução dos suspeitos durante o roubo.
A operação contou com o apoio da 24ª Delegacia Municipal de São José de Mipibu (24ª DP) e da Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações de Natal (DEFD). As investigações continuam para identificar mais membros dessa associação criminosa.
O nome da operação, “Perpétuos”, é uma referência ao vidro de cristal safira usado nos relógios Rolex, que é praticamente à prova de arranhões. A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações anonimamente pelo Disque Denúncia 181.